Atividade Dirigida
Caso 1: Certo artista famoso teve sua fotografia publicada em revista especializada em fofocas. A bem da verdade. conteúdo da revista nada desabonava a vida privada do referido artista , els que mencionava fatos públicos nomas da vida social deste meio. Entretanto, sentiu-se o mesmo atingido, haja vista que não autorizara a publicação da revista com sua foto. Ingressou o ator com um pedido de indenização, que foi negado pelo juiz que examinou o caso, sob argumento de que não se vendera revista com a utilização da imagem do autor e sequer se mencionou algo que o desabonasse quer moral quer artisticamente. Em grau de recurso houve a reversão do decidido, entendendo o colegiado, que a violação não se dá apenas quando se atinge a honra, mas a simples privacidade e, nesta, a imagem e os fatos supostamente atribuidos a alguém soam como violação aos direitos da personalidade.
A) Neste caso, enxerga-se, de fato, violação ao direito da personalidade passível de gerar indenização? Justifique. B) Na hipótese pode-se afirmar que houve lesão a honra da pessoa? C)Há necessidade de prova de aproveitamento econômico, por parte da revista, para ensejar algum tipo de indenização?
A) Sim, neste caso, há uma violação ao direito da personalidade passível de gerar indenização. Mesmo que a revista não tenha mencionado fatos que desabonem a vida do artista, a publicação de sua fotografia sem autorização configura uma invasão à sua privacidade e à sua imagem, o que caracteriza uma violação aos direitos da personalidade. B) Não necessariamente. A lesão à honra da pessoa ocorre quando são feitas afirmações falsas que possam prejudicar sua reputação. No caso apresentado, não há menção a fatos que desabonem o artista, apenas a publicação de sua fotografia sem autorização. Portanto, não se configura uma lesão à honra. C) Não é necessária a prova de aproveitamento econômico por parte da revista para ensejar algum tipo de indenização. A simples violação aos direitos da personalidade, como a publicação não autorizada da imagem do artista, já é suficiente para gerar o direito à indenização, independentemente de haver ou não um proveito econômico por parte da revista.
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