Leia o texto abaixo:
MENINGITE
A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a
medula espinhal. Pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, vírus, parasitas e
fungos, ou também por processos não infecciosos. As meningites bacterianas e virais são as mais
importantes do ponto de vista da saúde pública, devido sua magnitude, capacidade de ocasionar surtos,
e no caso da meningite bacteriana, a gravidade dos casos. No Brasil, A meningite é considerada uma
doença endêmica, deste modo, casos da doença são esperados ao longo de todo o ano, com a
ocorrência de surtos e epidemias ocasionais, sendo mais comum a ocorrência das meningites
bacterianas no inverno e das virais no verão.
A) Quais provas diferenciais podem ser utilizadas para diferenciar meningite tuberculosa, viral e
fúngica?
B) Quais principais achados diferencias no exame citológico e bioquímico das meningites tuberculosa,
viral e fúngica?
A) Para diferenciar a meningite tuberculosa, viral e fúngica, podem ser utilizadas algumas provas diferenciais, como a cultura do líquido cefalorraquidiano (LCR), a pesquisa de antígenos específicos, a reação em cadeia da polimerase (PCR) e a coloração de Ziehl-Neelsen para bacilos álcool-ácido resistentes (BAAR) no caso da meningite tuberculosa. B) No exame citológico e bioquímico do líquido cefalorraquidiano (LCR), alguns achados diferenciais podem ser observados. Na meningite tuberculosa, pode haver aumento de linfócitos, hiperproteinorraquia e diminuição da glicose no LCR. Na meningite viral, é comum encontrar pleocitose linfocitária, discreto aumento de proteínas e glicose normal no LCR. Já na meningite fúngica, pode ocorrer aumento de linfócitos ou neutrófilos, aumento de proteínas e diminuição da glicose no LCR. É importante ressaltar que esses achados podem variar e é necessário avaliar o quadro clínico completo para um diagnóstico preciso.
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