A partir da sistemática adotada pela codificação civil brasileira, separando nulidade absoluta da nulidade relativa, é possível afirmar em relação ...
1. a) enquanto o negócio jurídico anulável nenhum efeito produz, o negócio jurídico nulo, diferentemente, não representa uma espécie natimorta, sendo que os efeitos da nulidade absoluta só se produzem depois de julgada por sentença;
2. b) o ato anulável pode ser pronunciado de ofício e o ato nulo pode ter sua invalidade suprida pelo juiz;
3. c) trata-se de construção doutrinária, não se encontrando realmente tal diferenciação na legislação nacional;
4. d) enquanto a nulidade absoluta é alegável por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir, a anulabilidade do ato, só é argüível pelos interessados;
5. e) enquanto a anulabilidade não é suscetível de convalescer pela prescrição, a nulidade absoluta não é perpétua, especialmente em se tratando de inexistência, inclusive no caso do casamento celebrado por juiz incompetente.
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Ed 
De acordo com a sistemática adotada pela codificação civil brasileira, a diferenciação entre nulidade absoluta e nulidade relativa permite afirmar que: 1. Alternativa incorreta. Enquanto o negócio jurídico anulável pode produzir alguns efeitos até que seja anulado, o negócio jurídico nulo é considerado natimorto, ou seja, não produz efeitos desde o início. 2. Alternativa incorreta. O ato anulável pode ser declarado nulo pelo juiz, mas o ato nulo não pode ter sua invalidade suprida. 3. Alternativa incorreta. A diferenciação entre nulidade absoluta e nulidade relativa está prevista na legislação civil brasileira. 4. Alternativa correta. Enquanto a nulidade absoluta pode ser alegada por qualquer pessoa interessada ou pelo Ministério Público, a anulabilidade só pode ser alegada pelos interessados no ato. 5. Alternativa incorreta. A anulabilidade pode ser convalescida pela prescrição, ou seja, após determinado prazo, o ato anulável não poderá mais ser questionado. Já a nulidade absoluta não é perpétua, podendo ser reconhecida mesmo após o casamento celebrado por juiz incompetente. Portanto, a alternativa correta é a letra D.
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