O princípio da boa-fé objetiva é um dos princípios fundamentais do Direito Civil. Ele estabelece que as partes envolvidas em uma relação jurídica devem agir de forma honesta, leal e cooperativa, respeitando os interesses legítimos do outro. A boa-fé objetiva impõe um dever de comportamento ético e leal, buscando a proteção da confiança depositada nas relações jurídicas. A boa-fé em sentido objetivo refere-se à conduta esperada das partes de acordo com os padrões sociais e jurídicos. Ela é avaliada de forma objetiva, levando em consideração o comportamento médio de uma pessoa em uma determinada situação. Ou seja, é analisada a partir de critérios externos, sem levar em conta as intenções subjetivas das partes. Já a boa-fé em sentido subjetivo diz respeito às intenções e crenças individuais das partes envolvidas na relação jurídica. Nesse caso, é considerado o que cada parte acreditava ser verdadeiro no momento da celebração do negócio jurídico. A boa-fé subjetiva é relevante para a análise de casos em que uma das partes agiu de boa-fé, mesmo que sua conduta não esteja de acordo com os padrões objetivos. Em resumo, a boa-fé objetiva se baseia em critérios externos e busca a proteção da confiança nas relações jurídicas, enquanto a boa-fé subjetiva leva em conta as intenções individuais das partes.
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