A ditadura civil-militar de 1964 foi um período de regime autoritário no Brasil que não teve um ditador único, mas sim uma sucessão de presidentes militares. Alguns desses líderes, como Castelo Branco, adotaram uma postura mais "branda", enquanto outros, como Médici, foram mais linha dura. A ditadura se tornou mais rígida com a promulgação do Ato Institucional nº 5, em 1968. Durante esse período, houve a cassação de mandatos parlamentares, perseguição aos direitos políticos e à liberdade de expressão de jornalistas, professores e qualquer pessoa que se opusesse ao cerceamento de direitos promovido pelo AI-5. Além disso, ocorreu uma reestruturação do Estado brasileiro, com a criação da Administração Indireta, a implementação do Código Tributário, a Lei de Autarquias e a Lei de Segurança Nacional, que ainda está em vigor. Houve também um processo de industrialização e valorização dos técnicos, além da burocratização do Estado. Para entender melhor sobre esse período, recomenda-se a leitura das obras de Otávio Ianni e Francisco Castro.
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