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As garantias são um elemento essencial para o crédito, especialmente, quando levamos em consideração os riscos envolvidos nas operações de crédito....

As garantias são um elemento essencial para o crédito, especialmente, quando levamos em consideração os riscos envolvidos nas operações de crédito. Dessa forma, as garantias surgem como uma forma de minimizar os riscos assumidos pelo credor ao ceder crédito a um tomador. As garantias, então, podem ser tanto na forma de vinculações de terceiros ao contrato, a fim de dar maior segurança ao credor quanto ao recebimento dos valores, quanto na forma de bens e direitos do tomador. Assim, ao analisar uma garantia, o gestor de crédito, cobrança e risco deve levar em consideração elementos como: o risco representado pelo tomador e pela operação em si; os custos incorridos na operação; o valor da garantia quando comparada ao valor contratado; o controle que o tomador possui sobre a garantia; a liquidez da garantia, ou seja, a capacidade de converter essa garantia em dinheiro etc.

Além desses elementos, o analista de crédito, cobrança e risco deve considerar as características dos diferentes tipos de garantias ao avaliar uma operação de crédito, de forma a analisar se essas garantias são condizentes com o risco assumido pela credora nessa operação (SILVA, 2018).

SILVA, J. P. da. Gestão e análise de risco de crédito. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning Brasil, 2016.

Dado o exposto, discorra sobre os tipos de garantias, descrevendo as características dos tipos de garantias pessoais e dos tipos de garantais reais. 



💡 1 Resposta

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As garantias são um elemento essencial para o crédito, pois ajudam a minimizar os riscos envolvidos nas operações de crédito. Existem dois tipos principais de garantias: as garantias pessoais e as garantias reais. As garantias pessoais são aquelas em que terceiros se vinculam ao contrato de crédito, assumindo a responsabilidade de pagamento caso o tomador do crédito não cumpra com suas obrigações. Nesse tipo de garantia, não há a necessidade de um bem específico como garantia, mas sim a confiança de que o terceiro irá honrar o compromisso. Exemplos de garantias pessoais são o aval, a fiança e a coobrigação. Já as garantias reais são aquelas em que bens e direitos do tomador do crédito são oferecidos como garantia ao credor. Esses bens podem ser imóveis, veículos, máquinas, estoques, entre outros. Caso o tomador do crédito não cumpra com suas obrigações, o credor tem o direito de executar a garantia e utilizar o valor obtido para quitar a dívida. As garantias reais oferecem maior segurança ao credor, pois há um bem específico que pode ser utilizado como forma de pagamento em caso de inadimplência. Ao analisar uma garantia, o gestor de crédito, cobrança e risco deve levar em consideração diversos elementos, como o risco representado pelo tomador e pela operação, os custos envolvidos na operação, o valor da garantia em relação ao valor contratado, o controle que o tomador possui sobre a garantia e a liquidez da mesma, ou seja, a facilidade de convertê-la em dinheiro. É importante que o analista de crédito, cobrança e risco avalie cuidadosamente os diferentes tipos de garantias, de forma a verificar se elas são adequadas ao risco assumido pela credora na operação de crédito. Referência: SILVA, J. P. da. Gestão e análise de risco de crédito. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning Brasil, 2016.

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