Seu colega é psicólogo organizacional e ele contou que está passando por uma situação difícil no trabalho: há duas denúncias de assédio sexual na e...

Seu colega é psicólogo organizacional e ele contou que está passando por uma situação difícil no trabalho: há duas denúncias de assédio sexual na empresa, uma realizada por uma estagiária, que relatou que seu chefe a chama constantemente para encontros, mesmo após diversas recusas dela; o outro de uma gestora, que disse que um de seus analistas constantemente comenta que ela precisa se cuidar mais para se manter apresentável para os clientes da empresa e recentemente a convidou para um encontro, dizendo que ele pode ajudá-la. Você ajudou seu colega a entender qual(is) dos dois casos deve ser investigado como assédio sexual: o que você disse a ele? a. Que os dois casos devem ser investigados, pois, embora seja frequente que o assediador seja chefe do assediado, essa não é uma regra, pois o assédio sexual também ocorre quando o subordinado, homem, busca fragilizar a gestora, mulher, antes de convidá-la para um encontro. b. Que apenas o primeiro caso deve ser investigado, pois o assédio sexual tem como regra que o assediador(a) esteja em nível hierárquico superior ao do assediado(a), de forma que tenha como ameaçá-lo dentro da empresa. c. Que apenas o primeiro caso deve ser investigado, pois se um rapaz mais jovem demonstra interesse na sua gestora, mais velha, é natural que ele comente sobre a aparência dela antes de convidá-la para um encontro. d. Que apenas o segundo caso deve ser investigado, pois, quando a relação envolve uma estagiária (ou estagiário), não há como falar em assédio sexual: é somente depois que o trabalhador passou dessa fase que ele tem o direito de denunciar condutas desse tipo. e. Que apenas o segundo caso deve ser investigado, pois um chefe demonstrar interesse sexual em sua estagiária é normal, afinal os homens gostam mesmo de mulheres mais jovens.