Na tipologia durkheimiana, a sociedade tradicional e a sociedade moderna apresentam diferenças significativas em relação às instituições sociais, à anomia, ao individualismo e à divisão social. Na sociedade tradicional, as instituições sociais são mais rígidas e baseadas em valores e tradições compartilhadas. A família, a religião e a comunidade desempenham papéis centrais na organização social. A solidariedade mecânica é predominante, ou seja, os indivíduos estão unidos por semelhanças e conformidade com as normas sociais. Já na sociedade moderna, as instituições sociais são mais complexas e diversificadas. A ênfase é dada às instituições burocráticas, como o Estado, a educação e as organizações empresariais. A solidariedade orgânica é predominante, ou seja, os indivíduos estão unidos pela interdependência e pela divisão do trabalho. Em relação à anomia, Durkheim argumenta que a sociedade tradicional apresenta menor propensão à anomia, pois as normas sociais são mais claras e os indivíduos têm papéis sociais bem definidos. Já na sociedade moderna, a anomia pode ser mais presente devido à falta de normas sociais claras e à rápida mudança social. Quanto ao individualismo, na sociedade tradicional, o indivíduo tem um papel mais subordinado ao grupo, enquanto na sociedade moderna, há uma maior valorização do indivíduo e de sua autonomia. Em relação à divisão social, na sociedade tradicional, a divisão social é baseada em características como status, ocupação e herança. Já na sociedade moderna, a divisão social é mais complexa e baseada em critérios como classe social, educação e habilidades. É importante ressaltar que essa é uma visão geral e simplificada das diferenças entre a sociedade tradicional e a sociedade moderna, de acordo com a perspectiva durkheimiana.
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