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A forma tuberculóide da hanseníase surge da forma indeterminada sem tratamento, em pacientes com boa resistência, caracterizando a contenção da multiplicação bacilar. As lesões são bem delimitadas, eritematosas, em número reduzido, com anestesia e distribuição assimétrica. No início, apresentam-se como máculas, que evoluem para lesões em placa com bordas papulosas e, em seguida, para áreas de pele eritematosa ou hipocrômica. O crescimento é lento e centrífugo, levando à atrofia no interior da lesão, que pode assumir aspecto tricofitoide, com descamação das bordas. Na forma infantil, as lesões se localizam principalmente na face, manifestando-se como nódulos, placas, lesões tricofitoides ou sarcoídicas. É uma forma paucibacilar (baciloscopia negativa), cujo foco foi um paciente multibacilar. A neurite na hanseníase se apresenta como um quadro agudo de dor e edema, com comprometimento do nervo na forma crônica, evidenciado por anidrose, ressecamento cutâneo, alopecia, perda sequencial das sensibilidades térmica, dolorosa e tátil, e perda da função motora. Existem diferentes troncos nervosos que podem ser afetados na hanseníase, como o ulnar, mediano, radial, ramo trigeminal do facial, fibular comum e tibial posterior, cada um com suas manifestações clínicas específicas.
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