"Irmãos humanos que ainda viveis, Não sejais corações endurecidos; Tendo pena de nós, pobres, talvez De Deus sereis mais cedo merecidos. Vede os pe...
"Irmãos humanos que ainda viveis, Não sejais corações endurecidos; Tendo pena de nós, pobres, talvez De Deus sereis mais cedo merecidos. Vede os pescoços, cinco ou seis, torcidos; A carne, que sorveu tanto alimento, Está hoje devorada em fermento, E, ossos, cinza e pó vamos volver. Ninguém ria de tal padecimento: Chamai a Deus a nos absolver." (Balada dos enforcados, 1463)
Os séculos XIV e XV oferecem uma série de novas propostas em um mundo em que as instituições, sem dúvida estão sendo repensadas, Humanistas, universidades, o comércio, os novos monarcas, convivem com fomes e guerras, e uma peste que parecia ter mais apetite do que qualquer outra, até então. Estas transformações vão gerir conflitos dentro da instituição eclesiástica, gerando formas de pensamento divergentes e conflitantes. Sobre estes podemos afirmar que:
A Igreja era fervorosa dominadora e com a Inquisição trabalhava para se opor a qualquer poder. A Igreja se dividia em um ascetismo moral e um novo secularismo urbano. A Igreja era um algoz poderoso, escolhia reis e quem deveria ser executado dominando inteiramente o mundo medieval, sendo o maior de todos os senhores feudais. A Igreja vivia um momento de enfraquecimento após não conseguir resolver com seu discurso os problemas da peste. A Igreja vivia um momento de renovação que possibilitou sua oposição aos novos tiranos ocidentais.
A partir do trecho apresentado, podemos afirmar que a Igreja vivia um momento de enfraquecimento após não conseguir resolver com seu discurso os problemas da peste.
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