O poder de polícia é uma função típica do Estado, ou seja, é uma atividade que somente pode ser exercida por instituições de Direito Público. Isso se deve ao fato de que o poder de polícia tem como objetivo limitar o exercício dos direitos individuais em prol do interesse público, garantindo a ordem e o convívio entre os particulares. Os atributos do poder de polícia são a imperatividade, autoexecutoriedade, discricionariedade e coercibilidade, o que confere legalidade às suas atividades. Dessa forma, a delegação do poder de polícia a empresas privadas seria indevida, uma vez que a delegação atingiria a soberania do Estado. No entanto, é possível que algumas fases do poder de polícia sejam delegadas aos particulares, como as fases de consentimento e fiscalização. As fases de ordem e sanção, por se tratar de ações típicas de Estado, são indelegáveis. Os dispositivos legais pertinentes são o artigo 78 do Código Tributário Nacional e o artigo 22, inciso XI, da Constituição Federal.
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