O Banco de Horas é um mecanismo de flexibilização da jornada de trabalho que permite que as horas trabalhadas além da jornada normal sejam compensadas em forma de folgas em um período posterior, sem o pagamento de horas extras. As regras para o funcionamento do Banco de Horas foram alteradas pela Reforma Trabalhista de 2017. A reforma permitiu que o Banco de Horas seja previsto por acordo individual entre o empregado e o empregador, desde que a remuneração das horas seja realizada no período máximo de seis meses. Antes da reforma, apenas acordos coletivos poderiam estabelecer o Banco de Horas. Outra mudança importante é que o empregador não precisa mais comunicar ao Ministério do Trabalho sobre a adoção do Banco de Horas. Além disso, o empregador pode determinar a compensação das horas extras em até seis meses, desde que haja acordo individual ou coletivo. Por fim, é importante destacar que o Banco de Horas não pode ser utilizado para compensar horas extras habituais, ou seja, aquelas que são realizadas com frequência. Além disso, o empregado não pode trabalhar mais de dez horas por dia, exceto nos casos de força maior ou necessidade imperiosa.
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