A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar os crimes de corrupção passiva, evasão de divisas e lavagem de dinheiro que teriam sido praticados por João, Pedro e Mário. Em razão de documentos que envolvem a intimidade dos investigados, este inquérito tramita em “segredo de justiça”. João soube que estava sendo investigado e, por intermédio de seu advogado, pediu acesso integral aos autos. O Delegado de Polícia não autorizou a extração de cópias dos autos, alegando que o inquérito tramitava sob segredo de justiça e só o magistrado poderia remover tal segredo.
Acerca da situação hipotética, assinale a alternativa correta:
O delegado agiu corretamente, pois se fosse autorizado o acesso, estaria sendo violada a garantia da intimidade de todas as pessoas que eram investigadas e não apenas de João.
Somente a vista de petição subscrita por todos os investigados o advogado poderia ter acesso aos autos.
Como se trata de uma diligência pendente, o advogado não pode ter qualquer acesso aos autos. Tão logo o inquérito seja concluído será possível extrair cópias.
Mesmo que a investigação criminal tramite em segredo de justiça será possível que o investigado tenha acesso amplo aos autos, sendo permitido, contudo, que se negue o acesso a peças que digam respeito a dados de terceiros protegidos pelo segredo de justiça.
Em virtude da súmula vinculante 14, o advogado deve ter acesso a todas as informações acostadas aos autos, mesmo que não diga a respeito ao direito de defesa de seu cliente.
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