A prestação jurisdicional requer a realização de sucessivos atos processuais que demandam tempo e podem acarretar prejuízos irreparáveis para as partes. Por isso, o Código de Processo Civil de 2015 traz as tutelas provisórias que "têm em comum a meta de combater os riscos de injustiça ou de dano, derivados da espera, sempre longa, pelo desate final do conflito submetido à solução judicial.". (THEODORO JÚNIOR, Humberto, 1938. Curso de Direito Processual Civil. vol. I: teoria geral do direito processual civil, processo de conhecimento, procedimento comum. 60. ed. [2. Reimpr.]. Rio de Janeiro: Forense, 2019, p. 640)
Segundo o Código de Processo Civil a tutela provisória
a.
de urgência de natureza cautelar será concedida quando houver a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
b.
de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental.
c.
requerida em tanto caráter antecedente como incidental independe do pagamento de custas judiciais.
d.
de evidência será concedida, independentemente da demonstração de plausibilidade do direito e de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo.
e.
de urgência de natureza antecipada pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito.
De acordo com o trecho citado, a alternativa correta é a letra B: "de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental." O Código de Processo Civil de 2015 prevê a possibilidade de concessão de tutelas provisórias de urgência, cautelares ou antecipadas, em caráter antecedente ou incidental, conforme o artigo 294.
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