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Para Daolio (1994, p. 55), "pensando o corpo como perfeição da técnica, chega-se à ideia de corpo eficiente, no sentido de cumprir as regras sociai...

Para Daolio (1994, p. 55), "pensando o corpo como perfeição da técnica, chega-se à ideia de corpo eficiente, no sentido de cumprir as regras sociais, e assim, contribuir para o desenvolvimento da sociedade". Portanto, percebe-se que, ao longo dos anos, o corpo cumpriu uma função utilitária de desenvolver a sociedade e, à educação física (em boa parte do tempo), coube o dever de domesticá-lo aos objetivos do país. Tal contexto é um prólogo à reflexão para compreender como um corpo com alguma deficiência se adaptaria às necessidades de desenvolvimento em uma sociedade emergente, entendendo o corpo como uma ferramenta utilitária e capaz cognitiva e fisicamente de produzir riquezas materiais. Devido às capacidades limitadas, sejam elas física, intelectual ou sensorial, as pessoas com deficiência, ao longo dos anos, foram segregadas de espaços, direitos e proteções sociais que garantissem e oportunizassem sua progressão em âmbito político, cultural e econômico. 


Em outras palavras, isso quer dizer que:

  1. as pessoas com deficiência eram excluídas até uns 5 anos atrás, visto que em nossos dias essa visão mudou, hoje há a integração destes na sociedade onde vivemos.
  2. as pessoas com deficiência foram excluídas socialmente ao longo dos anos em virtude de um corpo desajustado dos padrões normatizados pelos ideais de eficiência e produtividade.
  3. as pessoas com deficiência eram excluídas pela família, e em consequência, excluídas nas instituições como escola e igreja.
  4. as pessoas com deficiência eram excluídas em todas as instituições sociais até poucos anos atrás" 
  5. as pessoas com deficiência eram excluídas até uns 2 anos atrás, visto que em nossos dias essa visão mudou muito.