As duas patologias interferem no nível de apetite de forma distinta porque a inflamação pode afetar diferentes partes do cérebro que regulam o apetite e o metabolismo. No caso da obesidade, a inflamação crônica pode levar a uma resistência à leptina, um hormônio que regula a saciedade, o que pode levar a uma hiperfagia (aumento do apetite) e, consequentemente, ao ganho de peso. Já no caso do câncer, a inflamação pode levar a uma anorexia (perda de apetite) devido à produção de citocinas inflamatórias que afetam o centro de saciedade no cérebro. Os alimentos podem contribuir para o desenvolvimento da obesidade e do câncer de várias maneiras. Alimentos ricos em gorduras saturadas, açúcares e carboidratos refinados podem levar ao ganho de peso e à obesidade, enquanto alimentos processados e ricos em conservantes e aditivos químicos podem aumentar o risco de câncer. Por outro lado, alimentos ricos em fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes podem ajudar a prevenir a obesidade e o câncer. Alguns exemplos de alimentos que podem ser considerados protetores incluem frutas, verduras, legumes, grãos integrais, nozes e sementes. Esses alimentos são ricos em nutrientes e antioxidantes que ajudam a prevenir a inflamação e a proteger o corpo contra o câncer e outras doenças crônicas.
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