50- Um homem de 62 anos, com história de doença arterial coronariana, realizou revascularização miocárdica há 7 anos. Vem evoluindo ao longo dos 2 ...
50- Um homem de 62 anos, com história de doença arterial coronariana, realizou revascularização miocárdica há 7 anos. Vem evoluindo ao longo dos 2 últimos anos com piora da dispneia (atualmente, aos pequenos esforços), ortopneia, dispneia paroxística noturna e edema dos membros inferiores e nega queixas de dor torácica. Realizou, há 2 meses, coronariografia que mostrava enxertos venosos coronarianos pérvios. Atualmente, está em uso de AAS® 100mg/d, sinvastatina 80mg/d, carvedilol 50mg/d e captopril 150mg/d. O ecocardiograma mostra hipocinesia difusa e fração de ejeção do ventrículo esquerdo = 32%. Ao exame, mostra-se com FC = 55bpm, PA = 130x70mmHg e creatinina = 0,7mg/dL. Qual é o mecanismo de ação da medicação a ser necessariamente acrescida à prescrição, considerando o benefício na redução de mortalidade?
A ) antagonismo da aldosterona
A ) antagonismo da aldosterona
💡 1 Resposta
Ed 
A alternativa correta é a letra A) antagonismo da aldosterona. O paciente apresenta sinais e sintomas de insuficiência cardíaca, com hipocinesia difusa e fração de ejeção do ventrículo esquerdo reduzida. Além disso, já está em uso de medicações como AAS, sinvastatina, carvedilol e captopril. O antagonismo da aldosterona é uma opção terapêutica recomendada em pacientes com insuficiência cardíaca sintomática e fração de ejeção reduzida, como é o caso deste paciente. A espironolactona e a eplerenona são exemplos de medicamentos que atuam como antagonistas da aldosterona e podem ser acrescentados à prescrição para reduzir a mortalidade.
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