a) Para avaliar o estado nutricional do paciente com hepatopatia, é importante realizar uma avaliação antropométrica, bioquímica e dietética. Na avaliação antropométrica, seriam medidas a circunferência da cintura, a circunferência do braço, a prega cutânea tricipital e a altura. Além disso, seria importante avaliar o índice de massa corporal (IMC) e o perímetro da panturrilha para verificar a presença de edema. Na avaliação bioquímica, seriam solicitados exames de sangue para avaliar a função hepática, como a dosagem de bilirrubina, albumina, transaminases e tempo de protrombina. Na avaliação dietética, seria importante avaliar o consumo alimentar do paciente, verificando a ingestão de macronutrientes e micronutrientes. b) Os parâmetros menos indicados para elaboração do diagnóstico nutricional são a avaliação da força muscular e a avaliação da composição corporal por bioimpedância elétrica. A avaliação da força muscular pode ser prejudicada pela presença de edema e pela fraqueza muscular decorrente da doença hepática. Já a avaliação da composição corporal por bioimpedância elétrica pode ser afetada pela presença de edema e pela retenção de líquidos. c) A conduta nutricional nesse caso seria individualizada, levando em consideração as necessidades nutricionais do paciente e as restrições alimentares decorrentes da doença hepática. Seria importante fornecer uma dieta hipocalórica e hiperproteica, com restrição de sódio e líquidos, para controlar o edema e a ascite. Além disso, seria importante fornecer suplementos nutricionais para garantir a ingestão adequada de nutrientes e evitar a desnutrição.
a)Circunferência do braço, dobra cutânea tricipital. A bicipital também pode ser aferida. Os parâmetros utilizados podem ser a circunferência do braço, a área muscular do braço e o valor das dobras cutâneas. A avaliação nutricional subjetiva global também possui boa sensibilidade. O índice de Maastricht também pode ser utilizado.
b) Peso e IMC, porque o edema pode alterar essas medidas. A albumina também não reflete o estado nutricional, uma vez que a síntese proteica é afetada pela insuficiência hepática.
c) Condutas esperadas:
- Dieta hipercalórica para recuperação ou pelo menos estabilização do estado nutricional e minimização do catabolismo resultante da descompensação da doença hepática.
- Fracionada em pequenos volumes se houver desconforto e náuseas.
- Inserir ceia ou lanche noturno devido aos bons resultados dessa prática na manutenção/recuperação de massa magra e do estado nutricional em geral em pacientes hepatopatas.
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