Caso clínico : Escoliose
Paciente, menino, 11 anos, estudante, portador de escoliose tóraco lombar à esquerda (30 graus). Não relata dor nem queixas respiratórias, apresenta Risser 2. Foi encaminhado pelo professor da Educação Física da escola para uma avaliação médica.Foi orientado pelo médico a fazer fisioterapia.
Fator de progressão= Cobb – (3x Sinal de Risser)
Idade cronológica
≤ 1,4 ( 40% de progressão) = observação 1,4 < fator ≤ 1,65 (40 – 60 % de progressão) = fisioterapia
>1,65 (60% ou mais de progressão) = colete
Pontos chaves a pesquisar:
1. Defina escoliose do ponto de vista tridimensional e a partir de quantos graus é considerado pela literatura.
2. qual a importância da rotação e das retificações quanto ao fator de progressão da curva escoliótica?
3. Descreva o Método de Cobb para a mensuração da curva escoliótica e das curvas no plano sagital
4. A literatura defende a indicação de coletes 3D para escoliose. Discorra sobre a indicação dos coletes 3 D.
6. Descreva o teste de Adams.
7. Descreva a utilização do escoliômetro.
8. Avaliação da discrepância real e aparente dos MMII .
9. Descreva assimetrias que podem ser encontradas em todos os planos na avaliação postural de um paciente com escoliose.
10. quando é indicado o uso do colete e a cirurgia na escoliose?
11. Descreva exercícios específicos para um paciente com escoliose seguindo o método SEAS , que é baseado em evidências.
1. A escoliose é uma deformidade tridimensional da coluna vertebral, que envolve rotação, flexão lateral e flexão anterior. A partir de 10 graus de curvatura, é considerado escoliose pela literatura. 2. A rotação e as retificações são importantes no fator de progressão da curva escoliótica, pois podem aumentar a deformidade e agravar a escoliose. 3. O método de Cobb é utilizado para medir a curvatura da escoliose. Ele consiste em traçar uma linha paralela à vértebra superior e outra paralela à vértebra inferior da curva escoliótica, e medir o ângulo formado por essas duas linhas. As curvas no plano sagital são medidas através da análise dos ângulos de lordose e cifose. 4. Os coletes 3D são indicados para escoliose moderada a grave, com curvaturas entre 25 e 45 graus, e que ainda não atingiram a maturidade esquelética. Eles são projetados para corrigir a deformidade tridimensional da coluna vertebral, impedir a progressão da curva e melhorar a função respiratória. 6. O teste de Adams é utilizado para avaliar a presença de escoliose. O paciente é solicitado a inclinar-se para a frente com os braços pendentes, enquanto o examinador observa a curvatura da coluna vertebral e a presença de gibosidade. 7. O escoliômetro é um instrumento utilizado para medir a curvatura da escoliose. Ele é colocado sobre a coluna vertebral e fornece uma leitura numérica da curvatura. 8. A discrepância real e aparente dos MMII (membros inferiores) pode ser avaliada através da análise da altura dos ombros e da pelve. A discrepância real é medida através de radiografias, enquanto a discrepância aparente é avaliada através da observação da postura do paciente. 9. Pacientes com escoliose podem apresentar assimetrias em todos os planos, incluindo assimetria dos ombros, da pelve, da caixa torácica e da cintura escapular. 10. O uso do colete é indicado para escoliose moderada a grave, com curvaturas entre 25 e 45 graus, e que ainda não atingiram a maturidade esquelética. A cirurgia é indicada para escoliose grave, com curvaturas acima de 45 graus, que não respondem ao tratamento conservador. 11. O método SEAS (Scientific Exercise Approach to Scoliosis) é baseado em evidências e inclui exercícios específicos para corrigir a deformidade tridimensional da coluna vertebral, melhorar a função respiratória e prevenir a progressão da curva escoliótica. Alguns exemplos de exercícios incluem a respiração diafragmática, a correção postural e o fortalecimento muscular.
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Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia
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