A empresa "Luz Material Elétrico Ltda."foi notificada em 03 de março de 2022 de propositura de Ação Trabalhista que tramita perante a Vara do Traba...

A empresa "Luz Material Elétrico Ltda."foi notificada em 03 de março de 2022 de propositura de Ação Trabalhista que tramita perante a Vara do Trabalho de Viçosa Minas Gerais, autos sob nº XXXXXXXXX por Roberto Moreira, que era sócio de empresa? que representava os produtos da reclamada em que pleiteou reconhecimento de vínculo de emprego de 12 de fevereiro de 2021 à 05 de janeiro de 2022, férias, décimos terceiros salários, recolhimentos de FGTS, horas extras sob a alegação de que a jornada de trabalho mensal ultrapassou 220 horas, intervalo integral de refeição sob a alegação de que somente usufruía 30 minutos diários, acrescido de adicional de 50% com reflexo em todas as verbas acessórias do contrato de emprego, aviso prévio de 120 dias, indenização de 40% do FGTS, indenização dos valores referentes às parcelas do seguro desemprego e indenização por assédio moral sob a alegação de que a reclamada, por meio?do seu sócio, o assediou no dia da rescisão do contrato e, por fim, recolhimento das contribuições previdenciárias de todo o período do alegado contrato de trabalho. A petição inicial consignou o rito ordinário, apresentando pedidos sem liquidação, dando a causa valor de R$300.000,00. Em defesa, a empresa apresentou preliminar de inépcia da petição inicial, prejudicial de prescrição e contestou todos os pedidos iniciais (inexistência de vínculo de emprego e, por consequência, das verbas acessórias e rescisórias e indenização por assédio moral). Em audiência realizada em 02 de maio de 2022, o juiz vislumbrando a animosidade entre as partes decidiu que não era momento de propor a conciliação entre as partes. O advogado da reclamada imediatamente protestou em relação à atitude do juiz. Seus protestos foram indeferidos e tomados a termo em ata de audiência, ato contínuo deu vista ao reclamante da contestação ofertada. Iniciada a instrução, o juiz entendeu por dispensar a oitiva das testemunhas presentes da reclamada sob fundamento de que a prova documental constante nos autos era satisfatória para o convencimento do juízo. Em razão disso, o advogado da reclamada apresentou novos protestos que fundamentados constaram da respectiva ata de audiência. Após razões finais remissivas, o juiz prolatou sentença, afastando as preliminares ao mérito, acolheu a prescrição quinquenal, exceção feita a prescrição do FGTS sob fundamento de aplicabilidade Súmula 362 do TST, julgando procedentes, em parte, os pedidos vestibulares. Também reconheceu o vínculo de emprego condenando a reclamada ao pagamento das verbas rescisórias de aviso prévio, férias com o terço constitucional, 13o. salário, FGTS com multa de 40%, indenização seguro-desemprego e pagamento do intervalo de refeição e descanso nos termos do pedido exordial, atribuindo a condenação o valor de R$50.000,00, fixando condenação em honorários de sucumbência exclusivamente para a reclamada sob o fundamento de que o reclamante era a parte hipossuficiente da demanda. Considerando o enunciado em todos os seus aspectos e, considerando somente as informações apresentadas, como advogado (a) da reclamada, tome a medida judicial cabível, justificando e fundamentando-a nos termos da Lei.