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O desenvolvimento da sociedade, das tecnologias construtivas e da economia, resultou em áreas urbanas dotadas de escalas desproporcionais, com grandes distâncias, prédios altos e arquitetura rápida. Em contraponto às cidades do passado, foram construídas a partir de escalas adaptadas aos sentidos e potencial do ser humano. Trata-se de um período de transformação e que resultou em agrupamentos de edifícios isolados e aleatórios, entre estacionamentos e grandes vias.

DE OLIVEIRA, L. Y. Q.; BORGES, P. P. O direito à cidade e o desenvolvimento local como base para a humanização do espaço urbano. Revista Interações, v. 19, n. 4, p. 739-755, 2018.

As transformações nas formas de conceber os espaços urbanos apresentou como resultado cidades frias, distantes e incapazes de promover a sociabilidade, a interação e a qualidade de vida. São constatações que apontam para a necessidade da introdução de uma nova visão nas ações de planejamento. No que se refere ao planejamento das cidades contemporâneas, é correto afirmar que:

Alternativas:

• O urbanismo tático representa a visão modernista do planejamento, cujo resultado foi a produção de cidades dotadas de grandes escalas, impessoais e incapazes de estimular a sociabilidade.
• O urbanismo tático representa um resgate a alguns conceitos básicos de construção da cidade (como a pessoalidade dos espaços), mas demanda grandes intervenções, o que dificulta sua efetividade.
• O urbanismo tático representa uma nova visão do planejamento urbano, compatível com conceitos emergentes como cidades saudáveis, e possui o potencial de estimular a participação da sociedade civil organizada no processo de transformação das cidades.
• O urbanismo tático é a personificação da gestão monocrática do planejamento, com as ações de intervenção concentradas na mão do poder público.
• O urbanismo tático é um movimento que possui grande força entre a sociedade civil organizada, mas que esbarra na impossibilidade de parcerias público-privadas, o que inviabiliza sua efetividade.