1. A imunidade adaptativa é uma resposta imunológica específica que é adquirida ao longo da vida, após o contato com um antígeno. Ela é caracterizada pela capacidade de reconhecer e responder a antígenos específicos de forma mais eficiente e rápida após o primeiro contato. 2. Os principais componentes da imunidade adaptativa são os linfócitos T e B, que são células especializadas na resposta imunológica adaptativa. Os linfócitos T reconhecem antígenos apresentados por células apresentadoras de antígenos (APCs) e os linfócitos B produzem anticorpos que se ligam aos antígenos. 3. Existem dois tipos de imunidade adaptativa: a imunidade humoral, mediada pelos linfócitos B e anticorpos, e a imunidade celular, mediada pelos linfócitos T. 4. Algumas características da imunidade adaptativa são: especificidade, diversidade, memória, auto-tolerância e amplificação. 5. Os linfócitos T e B têm funções diferentes na resposta imunológica adaptativa. Os linfócitos T reconhecem antígenos apresentados por APCs e ajudam a coordenar a resposta imunológica, enquanto os linfócitos B produzem anticorpos que se ligam aos antígenos. 6. A apresentação de antígenos é feita por APCs, como células dendríticas, em tecidos linfoides. As células apresentam os antígenos aos linfócitos T e B para iniciar a resposta imunológica adaptativa. 7. Os antígenos extracelulares são processados e apresentados em moléculas de MHC classe II, enquanto os antígenos intracelulares são processados e apresentados em moléculas de MHC classe I. As células apresentadoras de antígenos, como as células dendríticas, são responsáveis por esse processo. 8. Os linfócitos T e B reconhecem antígenos específicos que são apresentados pelas células apresentadoras de antígenos. 9. A restrição ao MHC próprio é um processo pelo qual os linfócitos T são selecionados para reconhecer apenas antígenos apresentados em moléculas de MHC próprias. 10. TCR é o receptor de células T que reconhece antígenos específicos. O complexo TCR é formado pelo TCR e outras moléculas associadas que ajudam a transmitir sinais para a célula T. 11. Os co-receptores CD4 e CD8 ajudam a regular a resposta imunológica dos linfócitos T. O CD4 é expresso em linfócitos T auxiliares e o CD8 é expresso em linfócitos T citotóxicos. 12. O primeiro sinal de ativação dos linfócitos T é dado pela interação do TCR com o antígeno apresentado em moléculas de MHC. 13. Moléculas co-estimuladoras, de adesão e de sinalização são importantes para a ativação e proliferação dos linfócitos T e B. Exemplos incluem CD28, ICAM-1 e IL-2. 14. As fases das respostas dos linfócitos T incluem a ativação, proliferação, diferenciação e morte celular. 15. As moléculas de adesão são importantes para a interação entre as células apresentadoras de antígenos e os linfócitos T e B durante a fase de ativação. 16. Moléculas acessórias são moléculas que ajudam a modular a resposta imunológica adaptativa. Exemplos incluem citocinas e moléculas co-estimuladoras. 17. As principais citocinas da fase efetora incluem interferon-gama, interleucina-4 e interleucina-17. 18. A resposta efetora dos linfócitos T CD4 é mediada por diferentes subtipos de células T auxiliares, incluindo TH1, TH2 e TH17. Cada subtipo produz diferentes citocinas e tem funções específicas na resposta imunológica adaptativa. 19. A resposta do linfócito T CD8 é mediada pela produção de citocinas e pela lise de células infectadas. A resposta do linfócito B é mediada pela produção de anticorpos que se ligam aos antígenos.
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