Radioproteção é o conjunto de medidas que visam proteger as pessoas e o meio ambiente dos efeitos nocivos da radiação ionizante. Ela surgiu com a descoberta da radiação ionizante e seus efeitos prejudiciais à saúde humana. A Radioproteção é necessária para garantir a segurança dos profissionais que trabalham com radiação ionizante, pacientes e público em geral. No Brasil, a Radioproteção é regulamentada pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). A CNEN é responsável por estabelecer normas e regulamentos para a proteção radiológica, enquanto a ANVISA é responsável por regulamentar o uso de equipamentos médicos que emitem radiação ionizante. O princípio ALARA (As Low As Reasonably Achievable) é um conceito fundamental da Radioproteção que significa "tão baixo quanto razoavelmente possível". Ele estabelece que a exposição à radiação deve ser mantida no nível mais baixo possível, levando em consideração os benefícios do procedimento. A dosagem mínima de radiação permitida no ser humano varia de acordo com a idade, sexo e condições de saúde da pessoa. Em geral, a dose máxima anual permitida para trabalhadores expostos à radiação é de 50 millisieverts (mSv) por ano, enquanto a dose máxima para o público em geral é de 1 mSv por ano. A quantidade de radiação emitida por um exame de Raio-X Panorâmico, Periapical e Teleradiografia é relativamente baixa, variando de 0,005 a 0,1 mSv. Já a Tomografia Computadorizada emite uma quantidade maior de radiação, variando de 2 a 10 mSv, dependendo da região do corpo examinada. Na Odontologia, os meios de radioproteção utilizados incluem aventais de chumbo, protetores de tireoide, óculos de proteção e barreiras de proteção. Esses meios são importantes para minimizar a exposição à radiação dos profissionais e pacientes.
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