A síndrome da larva migrans visceral (LMV) e a síndrome da larva migrans cutânea (LMC) são causadas por parasitas diferentes, possuem formas de infecção distintas, localizações e sinais clínicos diferentes. Na LMV, o agente etiológico geralmente é o Toxocara canis ou T. Catis, cuja infecção se dá por ingestão de ovos. As larvas atravessam o tecido intestinal e migram através dos tecidos, o que leva a uma reação inflamatória. A maioria dos portadores não apresenta sinais e sintomas; quando há sintomas, são muito variados e comuns a outras doenças (tosse, febre, dor abdominal, hepatomegalia e lesões da pele). Na LMC, o parasito é o Ancylostoma caninum ou o Ancystoloma brasiliensis, e a infecção ocorre pelo contato direto da pele com o solo contaminado pelas fezes de animais infectados. O parasito se instala no tecido subcutâneo, deixando uma marca vermelha no local da entrada e, então, a larva começa a migrar, deixando linhas de tecido escavado e inflamado. Comumente, ocorre também prurido e sensação de movimento sob a pele.
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