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Leia os textos a seguir: Texto I: [...] o “Underwater Video Review“, nome do processo de revisão de decisão de árbitro na natação (o popular “VAR”), deverá ser um atrativo à parte durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, que começa dia 24 de julho no Japão. O Comitê Técnico de Natação da FINA divulgou para os árbitros que participarão dos Jogos uma série de slides apontando os detalhes, funcionamento, regras e histórico. O nome oficial do equipamento completo é Underwater Video Judging Equipment e consta nas regras da FINA em sua última revisão, de março de 2020, como BL 9.2.2. E um dos slides aponta no que deverá ser a infração mais acionada pelo replay do vídeo na piscina: a chegada submersa no nado costas e as golfinhadas durante a filipina no nado de peito. Texto II: O VAR entrou para a regra oficial da FINA nos Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos desde março de 2020. Embora já tenha sido utilizado de forma de orientação em Gwangju-2019, o Mundial de Budapeste é a primeira vez que o equipamento está sendo operado de forma regulamentar. Ao final dos oito dias de competição, tivemos um total de 37 desclassificações em provas individuais e de revezamento. Muitas das 37 irregularidades foram feitas em “chamada” dos árbitros de borda, outras dos árbitros operadores de vídeo, mas todas com confirmação do sistema de vídeo e aprovação do árbitro geral. Entre estas operações está a desclassificação inicial do campeão mundial dos 50 metros costas Justin Ress e que depois de protesto da delegação americana tivemos a reversão com a revisão da análise de vídeo. O dado mais impressionante das 37 desclassificações é, sem dúvida, a quantidade dominante para o nado peito, 78% do total. São 23 desclassificações nas provas de 50m, 100m e 200m peito, além de outras duas em provas de 200m medley e mais quatro em revezamentos 4x100m medley, todas por infração no nado peito. Entre as 37 desclassificações estão duas de nadadores brasileiros, João Luiz Gomes Jr. na sua chegada da semifinal dos 50m peito e de Caio Pumputis na eliminatória dos 200m medley. Em ambas a chefia da delegação brasileira junto com o head coach da equipe, Felipe Domingues, fizeram consulta pelo ocorrido e tiveram acesso as imagens das infrações. Um dos árbitros na apresentação do vídeo chegou a mencionar a delegação brasileira que a arbitragem estava “monitorando” as pernadas irregulares de peito, a grande maioria de todas as desclassificações da competição. Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta. Grupo de escolhas da pergunta O Underwater Vídeo Judging Equipment é um equipamento que sinaliza a chegada do competidor por meio do toque. Através desse sensor é possível registrar o momento exato quando o nadador o toca com as mãos. A competição contou com 37 desclassificações, sendo que o nado com o maior número de ocorrências foi o nado crawl que ficou com uma porcentagem de 78% das desclassificações, a maioria advindas de pernadas irregulares. O texto destaca que a utilização do VAR apresenta sérias imprecisões, e gera desconfiança quanto aos resultados, o que vem prejudicando os atletas e resultando em elevado número de desclassificações dos nadadores. O texto demonstra que Justin Ress, campeão mundial dos 50m costas, foi desclassificado por irregularidades durante a realização da prova de nado costas e mesmo com protesto da delegação o nadador continuou desclassificado. Respeitar a execução técnica é fundamental para a classificação durante as provas oficiais, dessa forma, os nadadores precisam estar atentos a correta realização da filipina, pois está faz parte do nado que mais desclassificou.