Pacientes com disfunção hepática e renal merecem atenção especial, pois a degradação e excreção do anestésico estão comprometidas, havendo aumento dos níveis séricos. Nos casos de insuficiência cardíaca congestiva há a diminuição da perfusão hepática, aumentando a meia-vida de anestésicos do tipo amida e o risco de superdosagem. Um fator que pode modificar a resposta de um paciente a algumas drogas é a genética. As alterações genéticas da enzima pseudocolinesterase sérica que é produzida no fígado, circula no sangue e é responsável pela biotransformação dos anestésicos do tipo éster. Deficiências desta enzima, por razões genéticas, podem prolongar a meia-vida de um anestésico do tipo éster, aumentando os níveis séricos. As diferenças na biotransformação dos vários anestésicos locais são clinicamente importantes. Os pacientes com quadro de hepatopatia grave ou redução do fluxo sanguíneo hepático podem produzir intolerância sistêmica, requerendo, por parte do profissional, a escolha cuidadosa do sal anestésico, além de uso limitado e judicioso.
Sabendo que nem todos tipos de anestésicos locais são metabolizados da mesma forma, havendo diferenças na sua biotransformação, responda: qual a substância anestésica, propriamente dita, cujo metabolismo depende de função hepática adequada?
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