Produzindo no começo da década de 1990, Mainwaring não deixou de notar que a discussão acerca do sistema eleitoral brasileiro vinha sendo restringida a apenas um de seus aspectos: o sistema de representação, isto é, majoritário versus proporcional. De maneira mais específica, o debate centrava-se em criticar ou defender a representação proporcional, uma das características institucionais do sistema eleitoral brasileiro. Na perspectiva do autor, no entanto, o problema não se origina na representação proporcional em si (ou, pelo menos, não só nela), mas em uma série de outros aspectos institucionais que, em conjunto, conformam um sistema eleitoral sui generis, no qual os políticos dispõem de um grau de autonomia em relação aos partidos, o que não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do mundo (Mainwaring, 1991)”. Fonte: NUNES, WELLINGTON. Análise da política brasileira: instituições, elites, eleitores e níveis de governo. Curitiba: InterSaberes, 2018 (Capítulo 1).
O autor Mainwaring, em sua produção no começo da década de 1990, observou que a discussão acerca do sistema eleitoral brasileiro estava sendo restrita a apenas um de seus aspectos: o sistema de representação, majoritário versus proporcional. No entanto, o autor acredita que o problema não se origina apenas na representação proporcional em si, mas em uma série de outros aspectos institucionais que, em conjunto, conformam um sistema eleitoral sui generis, no qual os políticos dispõem de um grau de autonomia em relação aos partidos, o que não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do mundo. (Mainwaring, 1991). Fonte: Nunes, Wellington. Análise da política brasileira: instituições, elites, eleitores e níveis de governo. Curitiba: InterSaberes, 2018 (Capítulo 1).
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