A fratura óssea fechada é uma lesão que ocorre quando há uma quebra no osso, mas a pele não é rompida. Nesse caso, o processo de reparação e cicatrização tecidual ocorre em três fases: inflamatória, reparadora e de remodelação. Na fase inflamatória, ocorre a formação de um hematoma no local da fratura, que é uma massa de sangue coagulado. Esse hematoma é importante para a formação do calo ósseo, que é uma estrutura temporária que une as extremidades do osso fraturado. Além disso, ocorre uma resposta inflamatória no local, com a liberação de substâncias que atraem células de defesa e estimulam a proliferação de células responsáveis pela reparação tecidual. Na fase reparadora, ocorre a formação do calo ósseo, que é composto por células ósseas e cartilaginosas, além de fibras de colágeno. Esse calo ósseo é importante para a estabilização da fratura e para a formação de um ambiente propício para a regeneração óssea. Na fase de remodelação, ocorre a reorganização do calo ósseo, com a substituição do tecido cartilaginoso por tecido ósseo. Esse processo pode levar semanas ou meses, dependendo da gravidade da fratura e da resposta individual de cada paciente. No caso de José, a indicação cirúrgica se deu pela gravidade da fratura e pela necessidade de estabilização do osso fraturado. O fixador externo é uma técnica utilizada para manter as extremidades do osso alinhadas e imobilizadas, permitindo a formação do calo ósseo. Além disso, a reabilitação fisioterapêutica é importante para a recuperação das sequelas funcionais decorrentes da fratura e da imobilização, como a fraqueza muscular e a limitação de amplitude de movimento.
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Anatomia do Aparelho Locomotor
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