A doença causada por E. histolytica pode variar desde formas assintomáticas até amebíase intestinal invasiva com disenteria, colite, apendicite, megacólon, peritonite, abscesso hepático, abscesso pleuropulmonar, lesões oculares e genitais. O início da doença ocorre quando os trofozoítos de E. histolytica aderem às células epiteliais do cólon, provavelmente através de uma lectina específica, galactose/N-acetilgalactosamina (Gal/GalNAc), que reconhece as moléculas desses açúcares presentes na superfície das células epiteliais. As células de mamíferos sem esses açúcares são resistentes à adesão do trofozoíto da ameba, mostrando seu papel na adesão e a necessidade conhecida de contato parasita-célula para o processo de morte celular. O parasita invade e danifica o tecido através de uma sequência de eventos envolvendo múltiplos fatores relacionados tanto ao parasita quanto ao hospedeiro.
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