relacione com o conceito de “Banalidade do Mal" proposto por Hannah Arendt.
“Danielle Nascimento mostra, em vídeo, a mãe sendo obrigada a abrir a bolsa diante de uma segurança, para provar que não furtara coisa alguma. "Fui comprar chocolates para meu marido e meu filho no Duty Free do Aeroporto de Brasília, depois da minha mãe ter sido homenageada no Dia da Consciência Negra. Comprei, paguei e quando estávamos passando novamente pela porta da loja, a fiscal me abordou dizendo que peguei o produto sem pagar, e pediu para acompanhá-la. No meio do caminho, ela recebeu informação, pelo rádio, de que era para revistar a bolsa da minha mãe", relata a filha de Vilma na publicação”.
O conceito de "Banalidade do Mal" proposto por Hannah Arendt se refere à ideia de que o mal pode ser cometido por pessoas comuns, que não necessariamente possuem intenções maliciosas, mas que agem de forma banal e sem questionar as ordens que recebem. No caso descrito, a segurança que abordou a mãe da Danielle Nascimento pode ter agido de forma banal, seguindo as ordens que recebeu sem questionar a situação ou considerar as possíveis consequências de suas ações. A situação também pode ser vista como um exemplo de discriminação racial, já que a mãe de Danielle foi abordada sem motivo aparente, enquanto outras pessoas que passaram pela loja não foram revistadas.
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