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No texto recomendado o autor Jô Soares apresenta de forma descontraída as disparidades da língua falada para a escrita padrão, nos enfatizando que ...

No texto recomendado o autor Jô Soares apresenta de forma descontraída as disparidades da língua falada para a escrita padrão, nos enfatizando que a transcrição da fala para escrita precisa de ajustes para que o receptor compreenda a mensagem de forma clara e simples, e que existe graus diferentes entre a formalidade e informalidade enfatizando isso ao obedecer às normas da escrita ao escrever o título do texto. E ao brincar com as palavras o escritor nos chama atenção para as marcas da fala como por exemplo o regionalismo, essas marcas podem ser caracterizadas como os jargões, redução das palavras e expressões populares que ao serem transcritas na mesma forma da linguagem coloquial não seguirão as formalidades da norma escrita, e levando em consideração que não existe uma forma de falar melhor ou mais autêntica que a outra, e que produzimos informações que se efetuam de formas dispares da língua falada para a escrita, nos colocando numa perspectiva reflexiva que não há uma autonomia, certo/errado ou oposição entre a escrita e a fala e sim uma adequação de acordo com a interação que ocorre entre o uso da língua e a escrita, pois a fala e a escrita mantêm suas regras próprias, porém se faz necessário que o sujeito compreenda que a oralidade é diferente da escrita. Para o autor Marcuschi (2010, p. 10) “a oralidade seria uma prática social interativa para fins comunicativos que se apresentam sob várias formas ou gêneros textuais fundados na realidade sonora: ela vai desde uma realização mais informal ou mais formal nos vários contextos de uso”. Porém neste contexto atenta-se para o fato de que o processo de comunicação foi concretizado, pois compreende-se a mensagem principal que o autor se propôs a transmitir para seu receptor foi compreendida, por mas que a forma do texto ter sido escrito fora dos padrões, sendo levado em consideração a percepção de que em qualquer língua as pessoas falam de um jeito e escrevem de outro. Referências Bibliográficas Batista Santos, Dalve Oliveira; Pereira, Elemária Batista. A influência da linguagem oral na escrita: Reflexões e desafios no ensino da língua portuguesa. Revista desafios – v. 04, n. 02, 2017. Marcuschi, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização – 10. Ed – São Paulo: Cortez, 2010.


Essa pergunta também está no material:

Atividade Contextualizada Português Instrumental
2 pág.

💡 1 Resposta

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No texto recomendado, o autor Jô Soares apresenta de forma descontraída as disparidades da língua falada para a escrita padrão, enfatizando que a transcrição da fala para escrita precisa de ajustes para que o receptor compreenda a mensagem de forma clara e simples. O autor também destaca que existem graus diferentes entre a formalidade e informalidade, e que é necessário obedecer às normas da escrita ao escrever um texto. Ao brincar com as palavras, o escritor chama a atenção para as marcas da fala, como o regionalismo, jargões, redução das palavras e expressões populares, que podem não seguir as formalidades da norma escrita. O texto nos coloca numa perspectiva reflexiva de que não há uma autonomia, certo/errado ou oposição entre a escrita e a fala, mas sim uma adequação de acordo com a interação que ocorre entre o uso da língua e a escrita.

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