A literariedade de uma obra escrita é determinada por uma série de critérios que foram estabelecidos pelos formalistas russos. Esses critérios incluem a estranheza, a defamiliarização, a autonomia, a ambiguidade, a polissemia, a tensão e a linguagem poética. A estranheza ou o estranhamento é a capacidade de uma obra literária de apresentar o mundo de uma forma nova e diferente, fazendo com que o leitor veja as coisas de uma maneira que nunca havia visto antes. A defamiliarização é a capacidade de uma obra literária de tornar o familiar estranho, fazendo com que o leitor veja as coisas que ele já conhece de uma maneira nova e diferente. A autonomia é a capacidade de uma obra literária de existir por si só, sem depender de nenhum outro contexto ou referência externa. A ambiguidade é a capacidade de uma obra literária de ter múltiplos significados, permitindo que o leitor interprete a obra de diferentes maneiras. A polissemia é a capacidade de uma obra literária de ter múltiplos sentidos, permitindo que o leitor interprete a obra de diferentes maneiras. A tensão é a capacidade de uma obra literária de criar um conflito ou uma tensão que mantém o leitor interessado na história. Por fim, a linguagem poética é a capacidade de uma obra literária de usar a linguagem de uma forma que vai além do seu significado literal, criando imagens e sensações que vão além das palavras. Portanto, uma obra literária é considerada literária quando ela apresenta esses critérios de literariedade, fazendo com que o leitor veja o mundo de uma forma nova e diferente, e permitindo que ele interprete a obra de diferentes maneiras.
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