A doença de Parkinson foi descrita em Londres em 1817 pelo Dr James Parkinson.Sua fisiopatologia compreende a degeneração dos neurônios contendo do...

A doença de Parkinson foi descrita em Londres em 1817 pelo Dr James Parkinson.Sua fisiopatologia compreende a degeneração dos neurônios contendo dopaminérgicos no tronco encefálico, principalmente, na sustância nigra e no locus ceruleus. Os sintomas aparecem quando a substância nigra já perdeu 60% dos neurônios dopaminérgicos e o conteúdo de dopamina é 80% inferior ao normal. Vários sintomas da doença refletem um desequilíbrio entre os neurônios colinérgicos excitatórios e o número muito diminuído de neurônios dopaminérgicos inibitórios. A doença de Parkinson pode ser tratada com várias classes de fármacos. Analise as alternativas abaixo relacionadas à doença de Parkinson e à sua farmacoterapia e escolha e melhor alternativa. I) Carbidopa e benserazida são inibidores da descarboxilase periférica que administrados concomitantemente com a levodopa permitem que mais levodopa atravesse a barreira hematoencefálica, diminuindo a incidência de náuseas e vômitos II) Seleglina é um inibidor da MAO-B – Monoamino oxidase B, utilizada em associação com a levodopa e a carbidopa, aumentando a dopamina na fenda sináptica, cujo maior efeito colateral é a inibição concomitante da MAO-A que biotransforma a noradrenalina e a serotonina III) Fármacos anticolinérgicos (antimuscarínicos) são muito utilizados em doença de Parkinson, pois compensam o desequilíbrio de neurotransmissores no cérebro, bloqueando a ação excitatória da acetilcolina. O bloqueio da transmissão colinérgica provoca efeitos similares a aumento da transmissão dopaminérgica. Um exemplo desse tipo de medicamento é a rivastigmina. IV) Amantadina é um fármaco antiviral utilizado no tratamento da doença de Parkinson, pois apresenta como efeito o aumento da liberação de dopamina, o bloqueio do receptor colinérgico e inibição do receptor de glutamato NMDA Está(ão) correta(s): a. I e IV. b. III e IV. c. Todas. d. IV. e. II e III.