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As cidades são espaços que concentram conflitos socioambientais, contudo são também espaço privilegiado de oportunidades para mudanças. Conferências internacionais importantes, como a Conferência das Partes (COP) e a Plataforma Global para a Redução do Risco de Desastres, destacam o papel das cidades no desenvolvimento e execução de soluções inovadoras para os problemas globais, tais como mudança do clima, perda da biodiversidade, desigualdades e desastres ambientais. Sobre a relação entre mudança do clima e cidades, é correto afirmar que: a. A adaptação climática se refere a ações para evitar e reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE), com o objetivo de combater o avanço da mudança do clima. b. A mitigação climática parte da ideia de que os efeitos da mudança do clima já existem. Trata-se de um conjunto de respostas para minimizar o risco oferecido à população e ajustar os sistemas urbanos a um mundo mais aquecido. c. A redução de risco climático em uma comunidade pode ser alcançada tanto pela redução de sua vulnerabilidade quanto pelo aumento da sua exposição. d. A resposta à mudança do clima deve aparecer de maneira transversal no Plano Diretor e outros planos setoriais. Além disso, instrumentos específicos como inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e plano de ação climática contribuem para uma ação mais efetiva. e. A ação climática depende exclusivamente da atuação do governo, que deve estabelecer planos para reduzir emissões e adaptar os sistemas urbanos às mudanças já em curso.
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Jane Cléia

há 2 anos

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Jane Cléia

há 2 anos

Respostas

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há 6 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta sobre a relação entre mudança do clima e cidades: a) A adaptação climática se refere a ações para evitar e reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE), com o objetivo de combater o avanço da mudança do clima. - Esta definição se refere mais à mitigação, não à adaptação. b) A mitigação climática parte da ideia de que os efeitos da mudança do clima já existem. Trata-se de um conjunto de respostas para minimizar o risco oferecido à população e ajustar os sistemas urbanos a um mundo mais aquecido. - Esta definição confunde os conceitos de mitigação e adaptação. c) A redução de risco climático em uma comunidade pode ser alcançada tanto pela redução de sua vulnerabilidade quanto pelo aumento da sua exposição. - Aumentar a exposição não é uma estratégia adequada para reduzir riscos climáticos. d) A resposta à mudança do clima deve aparecer de maneira transversal no Plano Diretor e outros planos setoriais. Além disso, instrumentos específicos como inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e plano de ação climática contribuem para uma ação mais efetiva. - Esta alternativa está correta, pois enfatiza a importância de integrar a ação climática em diversos planos e instrumentos. e) A ação climática depende exclusivamente da atuação do governo, que deve estabelecer planos para reduzir emissões e adaptar os sistemas urbanos às mudanças já em curso. - Esta afirmação é incorreta, pois a ação climática deve envolver a participação de diversos setores da sociedade, não apenas do governo. Portanto, a alternativa correta é: d) A resposta à mudança do clima deve aparecer de maneira transversal no Plano Diretor e outros planos setoriais. Além disso, instrumentos específicos como inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e plano de ação climática contribuem para uma ação mais efetiva.

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há 2 anos

A alternativa correta é a letra d. A resposta à mudança do clima deve aparecer de maneira transversal no Plano Diretor e outros planos setoriais. Além disso, instrumentos específicos como inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e plano de ação climática contribuem para uma ação mais efetiva.

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O processo de urbanização do Brasil teve início e se intensificou apenas no século XX. A forma como esse processo ocorreu trouxe uma série de consequências acumuladas ao longo do tempo, que provocam custos sociais e ambientais importantes no presente. Considerando essas consequências, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
I – Trata-se de problemas socioespaciais localizados nas regiões com menor população no Brasil. II – Trata-se de problemas que resultaram, pontualmente, em exclusão; III – Trata-se de problemas que resultaram em favelização, violência, poluição e enchentes; IV - Trata-se de problemas estruturais iniciados no passado e que seguem no presente.
a. I, II, III e IV são afirmativas verdadeiras
b. apenas I, II e III são afirmativas verdadeiras
c. apenas II e IV são afirmativas verdadeiras
d. apenas I e II são afirmativas verdadeiras
e. apenas III e IV são afirmativas verdadeiras

As oportunidades de emprego e o acesso a serviços, como transporte público, costumam ficar concentrados em algumas das regiões da cidade. Estas, pelo uso do espaço urbano, são acessíveis apenas às camadas mais ricas da população. Com isso, os mais pobres são empurrados para locais mais periféricos e menos valorizados. Nessas periferias, populações, muitas vezes, se organizam por conta própria, inclusive em terrenos ocupados e sem título jurídico. Entretanto, tais áreas, não raro, ficam carentes de serviços básicos, como água, saneamento, serviços de educação e de saúde. Dessa forma, a ausência do Estado pode aprofundar as contradições do processo de urbanização.
Sobre as desigualdades socioespaciais urbanas, o texto exposto acima e o material didático estudado levam a entender que:
a. Desigualdade socioespacial remete ao uso do espaço urbano com maiores facilidades por aqueles com rendas mais altas, ficando aqueles de rendas mais baixas com o ônus da periferização compulsória.
b. Desigualdade socioespacial remete à segregação socioespacial dos grupos de rendas mais baixas que optaram por viver às margens do favorecimento do agente Estado.
c. Desigualdade socioespacial remete a grupos sociais excluídos que optam por viver nas periferias, em imóveis não titularizados, para se isentarem do pagamento de tributos tais como o IPTU e as contribuições para o fornecimento de energia e água potável.
d. Desigualdade socioespacial remete a uma nomenclatura ultrapassada porque, nas grandes cidades, os programas de inclusão social mudaram essa condição.
e. Desigualdade socioespacial remete a condições presentes em países que, diferentemente do Brasil, têm escassez de recursos naturais.

Um olhar voltado especificamente para a questão ambiental compreende que as áreas de habitação são as mais extensas nas cidades e as que mais contribuem para o impacto ambiental, especialmente quando estão próximas a nascentes, corpos hídricos, corredores ecológicos, encostas e topos de morros, áreas de recarga de aquíferos, rebordos de chapadas — as denominadas áreas de preservação permanente (APP).
Com base nessa afirmativa, é possível entender que:
I - Os impactos ambientais decorrentes do processo de urbanização são causados pelas denominadas “cidades ilegais”, formadas pela população socialmente excluída.
II - Fica de fora desses impactos o mercado imobiliário, porque este deve, obrigatoriamente, construir em áreas ambientalmente seguras, com métodos construtivos arrojados e com zero impacto sobre o meio físico.
a. As afirmativas I e II são corretas
b. As afirmativas I e II são falsas
c. A afirmativa I é falsa e a II é correta
d. A afirmativa I é correta e a II é falsa

O conhecimento, por meio de dados, sobre o contexto social, ambiental e econômico de um município, de um estado ou de um país permite traçar objetivos, diretrizes e estratégias que possibilitam mudanças na condição das cidades, inclusive no processo de desenvolvimento sustentável. A esse respeito, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
I – o IBGE é o mais importante órgão de produção e divulgação de dados e informações que subsidiam o planejamento e a gestão no país, considerando os três entes federados; II – o IBGE produz dados nacionais, por este motivo, municípios sem recursos econômicos apresentam dificuldades em usar dados para o desenvolvimento social, econômico e para a participação social. III – o IBGE produz informações que permitem, tanto aos órgãos gestores, quanto à sociedade civil, participar dos processos de desenvolvimento social, econômico e ambiental dos municípios e, consequentemente, conhecer melhor a realidade local, favorecendo mudanças.
a. Apenas os itens I e II estão corretos
b. Apenas os itens II e III estão corretos
c. Apenas os itens I e III estão corretos
d. Apenas o item II está correto
e. Os itens I, II e III estão corretos.

A partir do enunciado e, tendo em vista as situações de obrigatoriedade de elaboração do Plano Diretor definidas no ordenamento jurídico brasileiro, é possível afirmar que Lajedinho:
I. se enquadra na situação de obrigatoriedade de elaboração do Plano Diretor por ser um município com menos de 20.000 habitantes. II. está dispensado da obrigatoriedade de elaboração de Plano Diretor por ter menos de 20.000 habitantes. III. se enquadra na situação de obrigatoriedade de elaboração de Plano Diretor, mesmo tendo menos de 20.000 habitantes, por estar incluído no Cadastro Nacional de Municípios com Áreas Suscetíveis à Ocorrência de Deslizamentos de Grande Impacto, Inundações Bruscas ou Processos Geológicos ou Hidrológicos Correlatos e por estar em área de influência de empreendimento de significativo impacto ambiental. IV. se enquadra na situação de obrigatoriedade por ser um município da Região Metropolitana de Salvador.
a. Apenas a afirmativa I é verdadeira.
b. Apenas a afirmativa III é verdadeira.
c. Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.
d. Apenas as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
e. Apenas as afirmativas II e IV são verdadeiras.

A Lei nº 10.257/2001 – o Estatuto da Cidade – estabelece a participação como condição de validade do processo de planejamento urbano, mas é na Resolução nº 25, de 18 de Março de 2005, emitida pelo Conselho Nacional das Cidades, no uso de suas atribuições estabelecidas pelo Decreto nº 5.031, de 2 de abril de 2004, que se encontram os requisitos qualificadores dessa participação.
Considerando o que dispõe a mencionada Resolução nº 25, avalie as sentenças a seguir e indique as verdadeiras.
I. O processo participativo deve garantir efetiva participação do poder público e da sociedade civil em todas as etapas do processo, desde a elaboração até a definição dos mecanismos para a tomada de decisões.
II. As discussões ocorrerão por segmentos sociais (moradores e lideranças, representações empresariais, poder público, associações profissionais etc.); por temas (moradia, saneamento, mobilidade etc.) e por divisões territoriais (bairros, distritos, setores etc.) e a alternância dos locais das reuniões e audiências deve ser assegurada.
III. O processo participativo na elaboração do Plano Diretor pode ficar restrito ao Conselho da Cidade.
IV. Os moradores participam apenas por intermédio das suas entidades representativas.
V. A adequada e ampla publicidade dos eventos e dos documentos produzidos deve ser garantida no processo participativo.
a. I e IV
b. II, III e V.
c. I, II e V.
d. I e III.
e. I, III, IV e V.

O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) é um dos instrumentos de política urbana previstos na Lei 10.257/ 2001 – Estatuto da Cidade – e vem sendo paulatinamente regulamentado na legislação de política urbana em diversos municípios. Empreendimentos que produzem alterações urbanísticas significativas no seu entorno, indicados na legislação urbanística municipal, devem elaborar o EIV, que deve definir e caracterizar os impactos e indicar as medidas de mitigação ou compensação necessárias.
Considerando o que dispõe o Estatuto da Cidade, é possível afirmar que:
I. a participação e o controle social são exigidos na elaboração do EIV.
II. o EIV deve contemplar, na sua elaboração, os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades.
III. os seguintes aspectos, no mínimo, devem ser analisados no EIV: a) adensamento populacional; b) equipamentos urbanos e comunitários; c) uso e ocupação do solo; d) valorização imobiliária; e) geração de tráfego e demanda por transporte público; f) ventilação e iluminação; g) paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.
IV. a existência de Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental dispensa a elaboração do EIV.
a. III e IV.
b. IV.
c. I, II e III.
d. I e IV.
e. II.

O Brasil tem 5.570 municípios e promover desenvolvimento urbano sustentável em todos eles traz desafios específicos para cada um. O entendimento e valorização da diversidade das nossas cidades é central para as práticas relacionadas ao desenvolvimento urbano, já que as potencialidades locais devem ser reconhecidas e alavancadas em estratégias.
Sobre os aspectos da diversidade urbana brasileira, qual das alternativas está correta?
a. De maneira geral, municípios não compartilham suas dinâmicas urbanas com a população de outros municípios. Assim, as agendas de desenvolvimento devem considerar exclusivamente demandas locais.
b. A presença de dinâmicas rurais ou urbanas tem influência principalmente nas práticas econômicas e nas formas de ocupar o espaço de um município. Sendo ruralidade e urbanidade dinâmicas diferentes, elas não podem estar ambas presentes em um mesmo município.
c. Os padrões de desenvolvimento urbano, 'os jeitos de fazer cidade', acontecem de maneira única em cada lugar. Nesse sentido, vemos que, historicamente, algumas cidades apresentam uma combinação de dinâmicas de ocupação distintas, concentrada em uma área central, mas também de maneira espraiada em outras áreas.
d. O porte populacional dos municípios, a quantidade de pessoas que lá vivem, não tem relação com seus instrumentos de gestão e com a ocorrência de impactos ambientais.
e. Os problemas encontrados em nossas cidades são decorrentes, principalmente, da ausência de leis e de planejamento urbano. Ao longo da história do Brasil, existiu uma lacuna na criação de estruturas de gestão da política urbana e de instrumentos orientados pelo propósito de construir cidades melhores.

O acesso à tomada de decisão na construção de nossas cidades é fator-chave para o acesso à cidade em seus plenos direitos e para a promoção da justiça ambiental. Como vimos na palestra "Agir local: um olhar sobre o Conde", existem certas barreiras que impedem ou dificultam a participação de pessoas cidadãs e, por isso, é importante incorporar ativamente dispositivos na governança para viabilizá-la. Qual das alternativas abaixo está incorreta quando tratamos do conceito de governança democrática? a. A inclusão de protagonismo cidadão é, muitas vezes, vista como uma formalidade que reduz a eficiência do processo. Entretanto, políticas públicas e projetos que incluam a participação cidadã têm maior probabilidade de serem implementadas de forma mais eficiente e rápida. b. Uma das possíveis barreiras para a participação de pessoas cidadãs nos processos de construção das nossas cidades são diferenças de conhecimento a respeito dos assuntos em jogo. Assim, promover ações de transparência e capacitação para qualificar a compreensão generalizada dos temas a serem debatidos é importante para assegurar melhor capacidade de formulação de propostas. c. Processos que permitem que a população negocie com representantes do governo a alocação orçamentária do município e suas prioridades de investimento podem levar a um aumento nos casos de corrupção. Com a inclusão de organizações da sociedade civil no processo decisório, as chances de desvios financeiros são maiores. d. Compartilhar poder é tanto uma forma de aliviar a quantidade de trabalho de servidores quanto uma forma de preencher lacunas de conhecimento referentes à identificação de prioridades, fragilidades e condicionantes previamente desconhecidas. e. A participação cidadã pode ser incorporada em qualquer etapa do ciclo de políticas públicas.

Uma das grandes barreiras para a realização do desenvolvimento urbano sustentável no Brasil é o seu financiamento e a disponibilidade de recursos. O financiamento é importante para viabilizar as ações de desenvolvimento urbano e considerá-lo desde o início do processo pode influenciar as formas de implementação de projetos e o seu resultado final.
Sobre a alocação desses recursos, assinale a alternativa correta.
a. O orçamento público é definido por instrumentos de planejamento que devem ser revistos ciclicamente. Entre esses instrumentos, encontramos o Plano Diretor (PD) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).
b. O Planejamento Plurianual é um instrumento operacional, feito anualmente e usado para definir os gastos de recursos públicos naquele ano.
c. Os instrumentos de planejamento orçamentário devem refletir apenas as necessidades mais imediatas do município.
d. Os instrumentos de orçamento e a gestão orçamentária devem ser desenvolvidos apenas por especialistas em orçamento público e o governo municipal tem como única obrigação a prestação de contas dos recursos executados.
e. O Orçamento Participativo tem como princípio a participação popular direta na definição de prioridades para o uso de recursos públicos e sua alocação em projetos.

O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) é um dos instrumentos de política urbana previstos na Lei 10.257/ 2001 – Estatuto da Cidade – e vem sendo paulatinamente regulamentado na legislação de política urbana em diversos municípios. Empreendimentos que produzem alterações urbanísticas significativas no seu entorno, indicados na legislação urbanística municipal, devem elaborar o EIV, que deve definir e caracterizar os impactos e indicar as medidas de mitigação ou compensação necessárias.
Considerando o que dispõe o Estatuto da Cidade, é possível afirmar que:
I. a participação e o controle social são exigidos na elaboração do EIV.
II. o EIV deve contemplar, na sua elaboração, os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades.
III. os seguintes aspectos, no mínimo, devem ser analisados no EIV: adensamento populacional; equipamentos urbanos e comunitários; uso e ocupação do solo; valorização imobiliária; geração de tráfego e demanda por transporte público; ventilação e iluminação; paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.
IV. a existência de Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental dispensa a elaboração do EIV.
a. III e IV.
b. IV.
c. I, II e III.
d. I e IV.
e. II.

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