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Analisando o caso e considerando o atual entendimento dos Tribunais Superiores, é correto afirmar que: a) não incidiu o Tribunal em indevida refor...

Analisando o caso e considerando o atual entendimento dos Tribunais Superiores, é correto afirmar que:

a) não incidiu o Tribunal em indevida reformatio in pejus ao agravar a pena de Ricardo, em virtude da reincidência, pois sua pena final ficou estabelecida em patamar inferior à estabelecida na sentença condenatória;
b) não incidiu o Tribunal em indevida reformatio in pejus no caso de Elias, uma vez que, em recurso exclusivo da defesa, reviu e alterou fundamento embasador da dosimetria penal, mas manteve a pena base imposta na sentença condenatória;
c) incidiu o Tribunal em indevida reformatio in pejus no caso de Elias, ao afastar circunstância indevidamente valorada, em recurso exclusivo da defesa, mantendo o apenamento inicialmente fixado pelo sentenciante, com fundamento em circunstância desfavorável remanescente;
d) não incidiu o Tribunal em indevida reformatio in pejus na dosimetria da pena de Ricardo, uma vez que a inteligência do Art. 617 do Código de Processo Penal, que proíbe ao Tribunal agravar a pena quando somente o acusado houver apelado da sentença, aplica-se apenas à pena final ou global, e não a cada uma das etapas da dosimetria tomadas isoladamente;
e) a proibição da reformatio in pejus garante ao acusado, em recurso exclusivo da defesa, o direito de não ter sua situação agravada direta ou indiretamente. Isso obsta, portanto, que o Tribunal, para dizer o direito, encontre motivação própria, como fez na dosimetria da pena de Elias, desrespeitando a extensão cognitiva da sentença e os limites da condenação imposta.

Essa pergunta também está no material:

6 Direito Processual Penal para OAB Exame XL - 2024
81 pág.

Direito Penal e Processo Penal Humanas / SociaisHumanas / Sociais

💡 1 Resposta

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Considerando o caso apresentado e o atual entendimento dos Tribunais Superiores, a alternativa correta é a letra c) incidiu o Tribunal em indevida reformatio in pejus no caso de Elias, ao afastar circunstância indevidamente valorada, em recurso exclusivo da defesa, mantendo o apenamento inicialmente fixado pelo sentenciante, com fundamento em circunstância desfavorável remanescente. A reformatio in pejus ocorre quando a decisão do Tribunal agrava a situação do réu em relação à decisão anterior, o que não pode ocorrer em recurso exclusivo da defesa.

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