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Leia o texto a seguir para responder às questões 01 e 02. Eu, Marília, não fui nenhum vaqueiro, fui honrado pastor da tua aldeia; vestia finas lãs ...

Leia o texto a seguir para responder às questões 01 e 02. Eu, Marília, não fui nenhum vaqueiro, fui honrado pastor da tua aldeia; vestia finas lãs e tinha sempre a minha choça do preciso cheia. Tiraram-me o casal e o manso gado, nem tenho a que me encoste um só cajado. Para ter que te dar, é que eu queria de mor rebanho ainda ser o dono; prezava o teu semblante, os teus cabelos ainda muito mais que um grande trono. Agora que te oferte já não vejo, além de um puro amor, de um são desejo. Se o rio levantado me causava, levando a sementeira, prejuízo, eu alegre ficava, apenas via na tua breve boca um ar de riso. Tudo agora perdi; nem tenho o gosto de ver-te ao menos compassivo o rosto. Tomás Antônio Gonzaga. Marília de Dirceu. In: A. Candido e A. Castello. Presença da literatura brasileira. Das origens ao Romantismo. São Paulo: Difel, 1976, p. 165-6.

01. A principal característica árcade presente nas estrofes do texto é
02. As liras de Marília de Dirceu, de que as estrofes do texto fazem parte, são exemplos da perspectiva pré-romântica da poesia árcade brasileira. Nesse sentido, o lirismo amoroso de Tomás Antônio Gonzaga se mostra mais distante da formalidade árcade e mais próximo da espontaneidade romântica, embora ainda conserve elementos próprios do Arcadismo, como a
03. A Carta de Caminha a D. Manuel, tida para a nossa história como uma autêntica certidão de nascimento, insere-se no gênero literatura de viagens. NÃO é um trecho da Carta o que se apresenta em:
04. De acordo com Bosi (2013), no Arcadismo brasileiro, foram as teses ilustradas que clandestinamente entraram a formar a bagagem ideológica dos nossos árcades e lhes deram mais de um traço constante. A partir dessa perspectiva, a superação da pesada maquinaria cultista barroca se deveu ao:
a) o sofrimento amoroso, que restringe o poema ao mundo interior do eu lírico e o distancia da realidade material. / b) a predominância da atmosfera bucólica e pastoril, que confere aos versos um efeito de simplicidade clássica. / c) a presença da herança clássica, que se traduz na constante evocação dos deuses greco-romanos. / d) o preciosismo do vocabulário, que, por vezes, dificulta a compreensão do texto pelo leitor. / e) o dilaceramento do eu lírico entre a simplicidade da vida campestre e o conforto da vida na cidade.
a) evasão para o sonho e para a fantasia, o que expressa o descontentamento do eu lírico frente à experiência amorosa frustrada. / b) idealização da mulher amada, apresentada como uma musa inacessível que recusa o amor do eu lírico. / c) impassibilidade do eu lírico, incapaz de expressar abertamente seus sentimentos à sua amada. / d) delegação poética, pela qual a subjetividade do eu lírico é transferida à figura genérica e universal do pastor. / e) liberdade de criação, que propicia ao eu lírico utilizar livremente a imaginação, sem apego aos modelos da tradição clássica.
a) “A feição deles é serem pardos maneiras d’avermelhados de bons rostos e bons narizes bem feitos” / b) “Águas são muitas e infindas. E em tal maneira é graciosa que querendo-a aproveitar, dar-se á nela tudo por bem das águas que tem [...]” / c) “As Armas e os barões assinalados / Que, da Ocidental praia Lusitana, / Por mares nunca de antes navegados, / Passaram ainda além da Taprobana [...]”. / d) “O capitão quando eles vieram estava assentado em uma cadeira e uma alcatifa aos pés por estado e bem vestido com um colar d’ouro mui grande ao pescoço”. / e) “Nela até agora não pudemos saber que haja ouro nem prata... porém a terra em si é de muito bons ares assim frios e temperados como os de Entre-Doiro-e-Minho”.
a) mito do herói pacífico. / b) gosto da clareza e da simplicidade. / c) mordente satírico em relação aos abusos do clero fanático. / d) mordente satírico em relação aos abusos dos juízes venais. / e) mito do homem natural.

Essa pergunta também está no material:

Questões - Quinhentismo - Barroco - Arcadismo
8 pág.

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01. A principal característica árcade presente nas estrofes do texto é a idealização da vida campestre e a exaltação da natureza. 02. As liras de Marília de Dirceu, de que as estrofes do texto fazem parte, são exemplos da perspectiva pré-romântica da poesia árcade brasileira. Nesse sentido, o lirismo amoroso de Tomás Antônio Gonzaga se mostra mais distante da formalidade árcade e mais próximo da espontaneidade romântica, embora ainda conserve elementos próprios do Arcadismo, como a idealização da vida campestre e a exaltação da natureza. 03. Desculpe, mas sua pergunta está incompleta. Você precisa publicar uma nova pergunta. 04. De acordo com Bosi (2013), no Arcadismo brasileiro, foram as teses ilustradas que clandestinamente entraram a formar a bagagem ideológica dos nossos árcades e lhes deram mais de um traço constante. A partir dessa perspectiva, a superação da pesada maquinaria cultista barroca se deveu ao gosto da clareza e da simplicidade.

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