O poder constituinte é a capacidade de criar ou modificar a Constituição de um Estado. Ele pode ser originário ou derivado. O poder constituinte originário é aquele que é exercido pelo povo, que é o titular do poder, e é responsável por criar uma nova Constituição. Já o poder constituinte derivado é aquele que é exercido pelos órgãos constitucionais, como o Congresso Nacional, para modificar a Constituição já existente. As principais características do poder constituinte originário são: a sua soberania, que é a capacidade de criar uma nova ordem jurídica; a sua incondicionalidade, que significa que ele não está sujeito a nenhuma limitação jurídica; e a sua inalterabilidade, que significa que ele não pode ser modificado por nenhum outro poder. As principais características do poder constituinte derivado são: a sua limitação, que significa que ele está sujeito às regras e limites estabelecidos pela Constituição; a sua subordinação, que significa que ele não pode contrariar as normas constitucionais; e a sua complementaridade, que significa que ele é um poder que complementa o poder constituinte originário. As espécies de poder constituinte derivado são: a reforma constitucional, que é a modificação parcial da Constituição; a revisão constitucional, que é a modificação total ou parcial da Constituição, mas com limitações mais rígidas do que a reforma; e a emenda constitucional, que é a modificação pontual da Constituição. O poder constituinte fundacional é aquele que cria uma nova ordem jurídica, enquanto o poder constituinte pós-fundacional é aquele que modifica a ordem jurídica já existente. O poder constituinte de direito é aquele que é exercido de acordo com as regras e limites estabelecidos pela Constituição, enquanto o poder constituinte de fato é aquele que é exercido sem respeitar as regras e limites estabelecidos pela Constituição. O princípio da Simetria Constitucional é aquele que estabelece que as Constituições estaduais devem seguir as mesmas normas e princípios da Constituição Federal, desde que não contrariem a Constituição Federal. Isso significa que as Constituições estaduais devem ser simétricas à Constituição Federal.
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