O magistrado, ao interpretar a boa-fé objetiva, levou em consideração o princípio da socialidade, que é um dos princípios estruturantes do Código Civil de 2002. Esse princípio estabelece que as relações jurídicas devem ser interpretadas de acordo com as exigências do bem comum e da justiça social, buscando sempre a promoção do bem-estar coletivo. A boa-fé objetiva é um dos instrumentos para a realização desse princípio, pois exige que as partes ajam com lealdade e honestidade nas relações contratuais, visando sempre a preservação dos interesses de ambas as partes.
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