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Boa-fé objetiva e princípios do CC/2002

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DIREITO CIVIL I – 
CCJ0006 Título Caso Concreto 1 
Descrição Caso concreto 
 Rebeca comprou terreno em loteamento empreendido por Amaranta. Sem que constasse do 
instrumento contratual, Amaranta garantiu a Rebeca que teria vista definitiva a um belo 
monte, que era a grande atração do empreendimento, tendo inclusive assegurado que a 
legislação local não permitia edificações nos terrenos a frente do seu. Após alguns meses da 
aquisição do terreno, Amaranta solicitou uma alteração no plano de urbanização da cidade, 
que passou a permitir a edificação nos lotes em frente ao terreno de Rebeca, fazendo com que 
ela perdesse a visão para o monte. Inconformada, Amaranta moveu uma ação contra Rebeca, 
tendo obtido êxito porque o órgão jurisdicional entendeu que pela boa-fé objetiva, existe um 
dever de não adotar atitudes que possam frustrar o objetivo perseguido pela autora, ou que 
possam implicar, mediante o aproveitamento da antiga previsão contratual, a diminuição das 
vantagens ou até infligir danos ao contratante. Diante dos fatos narrados acima e com base no 
conteúdo das aulas desta semana, responda: 
 a) A boa-fé objetiva é uma cláusula geral? Em caso afirmativo, explique o porquê de a boa-fé 
objetiva adequar-se ao conceito de cláusula geral. Em caso negativo, indique de maneira 
justificada a que categoria pertence a boa-fé objetiva. 
 b) Qual(is) dos princípios estruturantes do CC/2002 foi(ram) levado(s) em consideração para 
que o magistrado interpretasse a boa-fé objetiva? Justifique. Questão objetiva (MP/GO – 
2005) O atual Código Civil optou “muitas vezes, por normas genéricas ou cláusulas gerais, sem 
a preocupação de excessivo rigorismo conceitual, a fim de possibilitar a criação de modelos 
jurídicos hermenêuticos, quer pelos advogados quer pelos juízes para a contínua atualização 
dos preceitos legais” (trecho extraído do livro História do novo Código Civil, de Mig

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