A corrente interferencial é uma técnica de eletroterapia que utiliza duas correntes alternadas de média frequência que ficam levemente fora de fase. Quando as correntes se encontram, uma nova corrente se inicia, resultando em uma corrente de interferência que penetra nos tecidos com pouca resistência e possibilita a estimulação eficaz de tecidos biológicos. A estimulação interferencial é empregada para controlar a dor e estimular contrações musculares, além de apresentar efeitos gerais como analgesia, melhora da circulação, relaxamento muscular e diminuição da reação inflamatória. Os parâmetros da corrente interferencial incluem a frequência de modulação da amplitude (FMA), modulação da frequência/frequência de varredura, espectro, slope e intensidade. A aplicação é feita através de eletrodos flexíveis fixados por fita adesiva ou por eletrodos a vácuo, e a colocação dos eletrodos pode ser feita através de três técnicas: quadripolar, bipolar e tetrapolar vetorial. As indicações da corrente interferencial incluem incremento de força muscular, modificação do tecido muscular, melhora da estabilidade articular, melhora de rendimento físico em esporte de alto nível, manutenção da qualidade e quantidade do tecido muscular, aumento da circulação sanguínea no músculo, recuperação da sensação da contração nos casos de perda de sinestesia, incontinência esfincteriana e estética. Por outro lado, as contraindicações da corrente interferencial incluem lesões musculares, tendinosas e ligamentares, inflamações articulares em fase aguda, fraturas não consolidadas, espasticidade, miopatologias que impeçam a contração muscular fisiológica, lesão nervosa periférica, confusão mental e diminuição da sensibilidade à passagem da corrente elétrica.
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