Karl Popper e Thomas Kuhn são dois filósofos da ciência que possuem visões diferentes sobre a definição de ciência. Para Popper, a ciência é caracterizada pela falsificabilidade, ou seja, uma teoria científica deve ser passível de ser testada e refutada por meio de experimentos. Segundo ele, uma teoria só pode ser considerada científica se for possível testá-la e, caso ela seja refutada, deve ser descartada ou modificada. Já para Kuhn, a ciência é caracterizada por paradigmas, que são conjuntos de crenças, valores e técnicas compartilhados por uma comunidade científica. Segundo ele, a ciência não é um processo linear e acumulativo, mas sim uma sucessão de paradigmas que se sobrepõem e se substituem ao longo do tempo. Kuhn argumenta que a ciência não é objetiva e neutra, mas sim influenciada por fatores sociais, políticos e históricos. Em resumo, enquanto Popper enfatiza a importância da falsificabilidade para a definição de ciência, Kuhn destaca a importância dos paradigmas e dos fatores sociais e históricos na construção do conhecimento científico.
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