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Princípios fundamentais da intervenção penal Princípio da legalidade criminal (art. 29.º da CRP, e art. 1.º do CP): nullum crimen, nulla poena sin...

Princípios fundamentais da intervenção penal

Princípio da legalidade criminal (art. 29.º da CRP, e art. 1.º do CP): nullum crimen, nulla poena sine lege praevia, stricta, scripta et certa (P. A. v. Feuerbach – séc. XIX)
Princípio da irretroactividade da lei penal – cf. art. 2.º do CP: lex praevia – matéria da aplicação da lei criminal no tempo
Princípio da proibição da analogia incriminatória ou desfavorável ao arguido – art. 1.º, n.º 3, do CP: lex stricta
Princípio da proibição do costume como fonte incriminadora: lex scripta
Princípio da taxatividade ou determinabilidade penal: lex certa
Princípio da reserva de lei: art. 165.º, n.º 1, al. c), da CRP
Princípio da intransmissibilidade da responsabilidade penal (art. 30.º, n.º 3, da CRP)
Princípio da não automaticidade das penas (art. 30.º, n.º 4, da CRP)
Princípio da culpa – artigos 1.º, 2.º e 29.º da CRP
Princípio da ressocialização ou da reintegração social do condenado – art. 40.º, n.º 1, do CP
Art. 30.º da CRP: 1. Não pode haver penas nem medidas de segurança privativas ou restritivas da liberdade com carácter perpétuo ou de duração ilimitada ou indefinida. 2. Em caso de perigosidade baseada em grave anomalia psíquica, e na impossibilidade de terapêutica em meio aberto, poderão as medidas de segurança privativas ou restritivas da liberdade ser prorrogadas sucessivamente enquanto tal estado se mantiver, mas sempre mediante decisão judicial.

Essa pergunta também está no material:

Noções Fundamentais de Direito Penal
259 pág.

Direito Penal I Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

💡 1 Resposta

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O princípio da legalidade criminal é um dos princípios fundamentais da intervenção penal e está previsto no artigo 29.º da Constituição da República Portuguesa e no artigo 1.º do Código Penal. Esse princípio estabelece que não há crime nem pena sem lei anterior que os defina de forma precisa e clara. Isso significa que ninguém pode ser punido por um comportamento que não esteja previamente descrito como crime em lei. Além disso, a lei penal deve ser interpretada de forma restritiva, ou seja, não pode ser aplicada por analogia ou interpretação extensiva.

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