O trecho citado de Erving Goffman, em sua obra "Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada", estabelece uma relação entre a identidade pessoal do indivíduo estigmatizado e a pressuposição de que ele pode ser diferenciado de todos os outros. Essa diferenciação pode ser feita por meio de características físicas, sociais, culturais, entre outras, que se tornam a substância pegajosa à qual vêm-se agregar outros fatos biográficos. No contexto escolar, a estigmatização pode ocorrer em relação aos alunos que apresentam necessidades educativas especiais. Esses alunos podem ser diferenciados dos demais por suas limitações físicas, cognitivas ou emocionais, o que pode levar a uma segregação social e a uma perda de identidade pessoal. É importante destacar que a estigmatização desses alunos pode ser realizada tanto pelos colegas quanto pelos próprios professores e pela instituição escolar como um todo. Isso pode ocorrer, por exemplo, quando a escola não oferece recursos adequados para atender às necessidades desses alunos, quando os professores não estão preparados para lidar com suas limitações ou quando os colegas os tratam de forma preconceituosa. Para combater a estigmatização dos alunos com necessidades educativas especiais, é fundamental que a escola adote políticas inclusivas e ofereça recursos adequados para atender às suas necessidades. Além disso, é importante que os professores e os colegas sejam sensibilizados para a importância da inclusão e para a valorização da diversidade.
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