Os sistemas de informações criminais têm uma longa história de evolução em todo o mundo. Na Inglaterra, por exemplo, o primeiro sistema de informações criminais foi criado em 1779, com o objetivo de coletar informações sobre criminosos e suas atividades. Na França, o sistema de informações criminais foi criado em 1827, com a criação da "Sureté", uma agência de investigação criminal. Em Portugal, o sistema de informações criminais foi criado em 1867, com a criação da "Polícia Civil", que tinha como objetivo coletar informações sobre crimes e criminosos. Na Alemanha, o sistema de informações criminais foi criado em 1871, com a implementação do sistema "Meldewesen", que gerenciava os dados de todas as dimensões da vida cotidiana de sua população. Nos Estados Unidos, a utilização de dados para as investigações criminais surge em 1880 com o primeiro censo que gerou informações confiáveis e completas sobre crimes e criminosos. O Survey Nacional de Vitimização pela Criminalidade (NCVS) e os Registros Unificados de Criminalidade (UCRs) são duas ferramentas de coleta de dados que passam a permitir uma visão mais ampla dos fenômenos criminais nos Estados Unidos após os anos 2000. No Brasil, a Lei n.º 2.033, de 1871, deu origem às instituições policiais separadas do Judiciário e também criou o inquérito policial, como parte do processo de adoção de sistemas de informações criminais no país. Desde então, o Brasil tem evoluído na adoção de sistemas de informações criminais, com a criação de diversos órgãos e sistemas de coleta de dados, como o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (SINESP) e o Sistema de Informações Criminais (SIC).
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Uso da Informação em Gestão de Segurança Pública - Va
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