A Constituição de 1891 estabeleceu o voto direto, secreto e universal para homens alfabetizados maiores de 21 anos. No entanto, a exigência de comprovação de alfabetização e a falta de fiscalização permitiram que os coronéis, que eram os grandes proprietários de terra e tinham grande influência política, controlassem o voto de seus empregados e dependentes, prática conhecida como "voto de cabresto". O voto de cabresto era uma forma de controle político em que os coronéis obrigavam seus empregados e dependentes a votarem em seus candidatos, sob ameaça de perderem seus empregos ou sofrerem represálias. Atualmente, o voto de cabresto é ilegal e inconstitucional no Brasil. As eleições são fiscalizadas por órgãos como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Ministério Público Eleitoral (MPE), que atuam para garantir a lisura do processo eleitoral e coibir práticas ilegais como essa.
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