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Critérios para ataque de pânico. O termo “ataque de pânico” é muitas vezes utilizado de forma incorreta por pacientes para descrever qualquer ansie...

Critérios para ataque de pânico. O termo “ataque de pânico” é muitas vezes utilizado de forma incorreta por pacientes para descrever qualquer ansiedade em processo de intensificação. Um verdadeiro ataque de pânico é caracterizado por um súbito e intenso pico de manifestações físicas de ansiedade, combinado com cognições como medo de morrer ou de perder o controle. Imediatamente após estabelecer o agravamento característico da ansiedade e antes de analisar os sintomas individuais, o clínico pede para que o paciente forneça uma descrição do último ataque de pânico grave que vivenciou. Isso serve a diversas funções. Primeiro, proporciona uma oportunidade ao paciente para descrever o ataque e seus sintomas associados com as suas próprias palavras antes de ser estimulado com a lista de 13 sintomas de ataque de pânico. Segundo, permite que o clínico determine mais facilmente se o curso do episódio de ansiedade relatado é consistente com um ataque de pânico verdadeiro (i.e., um surto abrupto de medo intenso que alcança um pico em minutos), em vez de um período mais extenso de ansiedade que poderia ser mais consistente com o Transtorno de Ansiedade Generalizada. Por fim, a determinação de que houve a ocorrência em conjunto de pelo menos quatro sintomas durante o mesmo ataque de pânico é facilitada pedindo-se ao paciente para que pense sobre um ataque específico ao responder às perguntas sobre sintomas individuais. Essa abordagem tem uma armadilha em potencial: se o limiar de quatro sintomas não for atingido, isso pode se dever ao fato de que o ataque de pânico escolhido pelo paciente talvez não tenha sido o mais grave que ele já vivenciou. Assim, nos casos em que o limiar de quatro sintomas não é atingido, o clínico precisa perguntar se houve ataques de pânico mais graves em termos de número de sintomas. Se sim, ele precisa aplicar a lista de sintomas a esse ataque de pânico mais grave e, então, se o limiar de quatro sintomas for atingido, terá que confirmar que esses ataques ocorreram pelo menos duas vezes. Se o paciente não teve quatro sintomas de ataque de pânico concomitantes em nenhum outro momento, o clínico é instruído a pular para a avaliação de Agorafobia no rótulo de item F23.


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O texto apresenta os critérios para o diagnóstico de um ataque de pânico. O ataque de pânico é caracterizado por um súbito e intenso pico de manifestações físicas de ansiedade, combinado com cognições como medo de morrer ou de perder o controle. Para que o diagnóstico seja confirmado, é necessário que o paciente tenha vivenciado pelo menos quatro sintomas durante o mesmo ataque de pânico. Além disso, o clínico deve avaliar se o curso do episódio de ansiedade relatado é consistente com um ataque de pânico verdadeiro, em vez de um período mais extenso de ansiedade que poderia ser mais consistente com o Transtorno de Ansiedade Generalizada. Se o limiar de quatro sintomas não for atingido, o clínico precisa perguntar se houve ataques de pânico mais graves em termos de número de sintomas. Se o paciente não teve quatro sintomas de ataque de pânico concomitantes em nenhum outro momento, o clínico é instruído a pular para a avaliação de Agorafobia no rótulo de item F23.

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