O manejo pré-abate está diretamente ligado ao bem-estar animal, sendo que em diversos países são utilizadas as técnicas de abate humanitário. Segun...

O manejo pré-abate está diretamente ligado ao bem-estar animal, sendo que em diversos países são utilizadas as técnicas de abate humanitário. Segundo a Instrução Normativa nº 3, de 17 de janeiro de 2000 (MAPA), o abate humanitário pode ser definido como um conjunto de diretrizes técnicas e cientificas que garantem o bem-estar dos animais desde a recepção até a operação de sangria. Avalie as alternativas abaixo sobre o abate humanitário em bovinos.

I. As pistolas de dardos não penetrantes podem ser utilizadas para insensibilização, como não há perfuração do crânio pelo dardo, o dano é menor ao cérebro, com isso o período de inconsciência pode ser curto. Portanto, o tempo entre a insensibilização e a sangria deve ser o menor possível, dentro de 30 segundos a partir do primeiro disparo.

II. Assim que chegam no estabelecimento os bovinos devem permanecer em repouso, jejum e dieta hídrica antes do abate. Quanto maior for esse período de descanso, melhor será a qualidade da carne, pois haverá um esvaziamento do trato gastrintestinal adequado, diminuindo o risco de contaminações na carcaça e o comprometimento da segurança do alimento.

III. O jejum antes do transporte não é necessário para os bovinos, devendo ser realizado a partir do embarque, diferente de outras espécies como aves e suínos. A retirada da alimentação na propriedade pode afetar o bem-estar dos animais devido à fome e ao estresse metabólico, podendo comprometer a qualidade da carne.

IV. Os bovinos insensibilizados de forma eficiente vocalizam, não exibem reflexo palpebral ou corneal, apresentam mandíbula relaxada e com língua exposta e membros torácicos, sendo permitido movimentos de pedalagem coordenados nos membros pélvicos.

V. O encurtamento pelo frio é uma alteração que ocorre em carnes de bovinos e tem como origem o abate de animais que passaram por um período prolongado de estresse.

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