Em vários pontos deste livro, temos insistido em dizer que o psicólogo deve estar ciente das propriedades psicométricas de seus instrumentos, ou, m...

Em vários pontos deste livro, temos insistido em dizer que o psicólogo deve estar ciente das propriedades psicométricas de seus instrumentos, ou, melhor, deve ser capaz de avaliar a qualidade de suas medidas. Por outro lado, quando trabalhamos com instrumentos quantitativos, são utilizadas medidas estatísticas, que fornecem dados que devem ser adequadamente entendidos para a integração de resultados, num laudo. Entretanto, parece que, às vezes, o psicólogo fica em dúvida sobre a qualidade de seus testes, como também se observa eventual dificuldade de aplicar seus conhecimentos de estatística a situações concretas de avaliação psicológica. São questões que têm que ver com o estabelecimento do plano de avaliação (que instrumentos escolher?) e com o fechamento da avaliação (como integrar resultados de diferentes instrumentos, que utilizam sistemas diversos, quanto à sua equivalência, como percentis, QIs, etc.). Como essas questões merecem muita atenção, serão, neste capítulo, apresentados subsídios a respeito.

O psicólogo deve estar ciente das propriedades psicométricas de seus instrumentos.
A fidedignidade diz respeito à precisão e exatidão das escalas de medidas.
A validade das escalas de medidas diz respeito à capacidade de medir o que se está querendo medir.
O exemplo dado para tornar claros os conceitos de fidedignidade e validade é a medição do comprimento de uma mesa.