36. Síndromes relacionadas ao sono
Há grande variabilidade individual em relação ao padrão e à necessidade de sono. Algumas pessoas sentem-se desc...
36. Síndromes relacionadas ao sono
Há grande variabilidade individual em relação ao padrão e à necessidade de sono. Algumas pessoas sentem-se descansadas e ativas dormindo 5 horas por noite; outras necessitam de 10 a 12 horas de sono para se sentirem bem durante o dia. Com frequência, problemas com o sono são acompanhados de depressão, ansiedade e alterações cognitivas, o que revela comorbidades frequentes que agravam os transtornos. Os transtornos do sono, pela sua frequência e impacto, representam um importante desafio à saúde pública (Colten; Altevogt, 2006).
Segundo a Classificação internacional dos distúrbios do sono (CIDS-2), existem mais de 81 distúrbios (estudados pela chamada medicina do sono) (Thorpy, 2012). Entretanto, essa classificação é feita para uso de especialistas nesses transtornos. Para os profissionais da saúde não especialistas em sono, em geral, os transtornos do sono mais importantes devem ser apresentados de forma mais acessível (APA, 2014):
transtorno de insônia; transtorno de hipersonolência; síndrome das pernas inquietas; transtornos do sono relacionados à respiração (apneias do sono); transtornos do sono-vigília do ritmo circadiano (tipo fase do sono atrasada e fase do sono avançada); narcolepsia; parassonias (sonambulismo, terror noturno, bruxismo).
O diagnóstico dos transtornos do sono é realizado por meio de anamnese detalhada referente aos comportamentos relacionados ao sono e à sonolência, sempre que possível com o paciente e pessoa que convive com ele e observa com frequência seu tipo e padrão de sono e vigília.
Deve-se também, sempre que possível, utilizar o laboratório de sono, no qual são feitas as polissonografias com avaliações global, fisiológica e comportamental do sono, por meio de exames como eletrencefalograma, eletrocardiograma, eletroculograma, avaliação do fluxo aéreo oral e nasal, gases sanguíneos (saturação de oxigênio, concentração de dióxido de carbono), monitoração de movimentos corporais (como eletromiograma tibial), entre outros.
TRANSTORNO DE INSÔNIA (DSM-5)
A insônia é um dos sintomas mais comuns em saúde mental; calcula-se que cerca de um terço da população adulta tenha pelo menos alguns dias de insônia clinicamente significativa durante um ano e que 6 a 10% da população adulta apresentem o transtorno de insônia (APA, 2014).
O transtorno de insônia caracteriza-se pela dificuldade em adormecer (insônia inicial), em permanecer adormecido ou por despertares frequentes (sono entrecortado) ou despertar muito precoce, com o indivíduo acordando de madrugada (geralmente por volta das 3 às 5 horas da manhã)
O transtorno de insônia é caracterizado pela dificuldade em adormecer, em permanecer adormecido ou por despertares frequentes. Os transtornos do sono mais importantes para os profissionais da saúde não especialistas em sono são: transtorno de insônia, transtorno de hipersonolência, síndrome das pernas inquietas, transtornos do sono relacionados à respiração, transtornos do sono-vigília do ritmo circadiano, narcolepsia e parassonias. O diagnóstico dos transtornos do sono é realizado por meio de anamnese detalhada referente aos comportamentos relacionados ao sono e à sonolência, sempre que possível com o paciente e pessoa que convive com ele e observa com frequência seu tipo e padrão de sono e vigília. Sempre que possível, deve-se utilizar o laboratório de sono para realizar o diagnóstico dos transtornos do sono.
Qual é o transtorno do sono caracterizado pela dificuldade em adormecer, em permanecer adormecido ou por despertares frequentes?
Resposta: O transtorno de insônia.
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