Para calcular a perda de carga em uma tubulação, podemos utilizar a equação de Darcy-Weisbach, que relaciona a perda de carga com o comprimento da tubulação, o diâmetro interno, a vazão, a viscosidade e a rugosidade do material da tubulação. No entanto, para simplificar o cálculo, podemos utilizar a equação de Bernoulli, que relaciona a pressão, a altura e a velocidade do fluido em dois pontos diferentes da tubulação. A equação de Bernoulli é dada por: P1/ρ + v1^2/2g + h1 = P2/ρ + v2^2/2g + h2 + hf Onde: P1 e P2 são as pressões nos pontos 1 e 2, respectivamente; ρ é a massa específica do fluido; v1 e v2 são as velocidades do fluido nos pontos 1 e 2, respectivamente; g é a aceleração da gravidade; h1 e h2 são as alturas dos pontos 1 e 2, respectivamente; hf é a perda de carga ao longo da tubulação. No ponto de entrada, temos: P1 = 24 bar = 2400 kPa (pressão absoluta) h1 = 0 m (referência) v1 = Q/A = (50/3600)/(π(0,15/2)^2) = 1,26 m/s (vazão dividida pela área da seção transversal da tubulação) No ponto de saída, temos: P2 = 1 bar = 100 kPa (pressão atmosférica) h2 = 150 m (diferença de altura entre os pontos) v2 = Q/A = (50/3600)/(π(0,15/2)^2) = 1,26 m/s (mesma vazão e diâmetro da tubulação) Substituindo os valores na equação de Bernoulli, temos: 2400/500 + 1,26^2/2g + 0 = 100/500 + 1,26^2/2g + 150 + hf 4,8 + 0,0792 + hf = 0,2 + 0,0792 + 150 hf = 310 m Portanto, a perda de carga no final da tubulação é de 310 m. A alternativa correta é a letra A.
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